Lojas do McDonald’s ficam sem batatas fritas e nuggets

Bloqueios nas estradas prejudicaram abastecimento de lojas da rede de fast-food e clientes reclamam nas redes sociais.

8 nov 2022 - 16h06
(atualizado às 16h29)
Foto: Reprodução/Radar/VEJA

Os bloqueios de estradas feitos em todo o país por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado por Lula (PT) nas eleições presidenciais do dia 30 de outubro, fizeram com que diversos restaurantes ficassem sem suprimento para atender seus clientes. Inclusive em franquias famosas como o McDonalds, que possui unidades espalhadas pelo país inteiro.

No Twitter, as pessoas reclamam da falta de batata frita, nuggets, sorvete e vários lanches do cardápio, isso ocorreu em diversas unidades por São Paulo, Belo Horizonte e outras cidades. Faltam, inclusive, ingredientes para fazer os sanduíches da Copa, lançados recentemente para comemorar o evento esportivo.

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O problema fez algumas das unidades precisarem ficar offline em aplicativos de delivery, como o iFood.

A assessoria do McDonald’s se pronunciou sobre o caso por meio de um comunicado. “O bloqueio que ocorreu nas estradas prejudicou o abastecimento no comércio em geral, incluindo todo o setor de alimentação. No caso do McDonald’s, registramos a falta de alguns ingredientes ou mesmo produtos do cardápio em alguns restaurantes da rede. Estamos normalizando o atendimento onde necessário a fim de não gerar transtornos aos consumidores”, afirmou a companhia.

De acordo com o site de franqueados do McDonald’s Brasil, a rede conta com cerca de 2,5 mil unidades ao redor do país, emprega cerca de 50 mil funcionários e atende aproximadamente 2 milhões de clientes diariamente.

Bloqueios nas estradas

Segundo a Polícia Rodoviária Federal ainda há bloqueios parciais de estradas em estados como Paraná, Mato Grosso e Rondônia. As manifestações foram iniciadas no dia 31 de outubro por caminhoneiros descontentes com a vitória de Lula (PT) e acabou se estendendo por mais de uma semana. Ainda seguem em alguns pontos, mas mais contidas.

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No dia 2 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo em suas redes sociais defendendo o direito de ir e vir e pedindo que os manifestantes liberassem as estradas. “Quero fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias, isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade. Proteste de outra forma, em outros locais”, disse ele.

Apesar do comunicado, alguns apoiadores continuaram a fazer suas manifestações, muitos deles, inclusive, viraram meme nas redes sociais, como o manifestante que se pendurou na dianteira de um caminhão em movimento.

Outros setores também foram atingidos pelos bloqueios, como o setor de carnes, leites e o abastecimentos de supermercados.

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