Quando o assunto é alimentação, a hora do lanche deve ser levada tão a sério quanto o almoço ou o jantar. Além de ajudar a criar bons hábitos alimentares, porque evita que a criança fique beliscando, e é fonte de nutrientes.
Se a recomendação diária é de seis refeições, o ideal é que os lanches sejam servidos com intervalos entre duas a três horas, antes e depois das refeições principais e sempre no mesmo horário. “Os lanches são de extrema importância para a saúde e manutenção do corpo, pois impedem o jejum prolongado entre as grandes refeições e suprem as necessidades nutricionais”, comenta a nutricionista clínica pediátrica Lilian Harada.
Mas os pais precisam ficar atentos. O lanche da manhã precisa ser diferente do lanche da tarde e, se possível, não devem ser repetidos durante a mesma semana. Assim, com a variação, o organismo tem acesso a diferentes nutrientes.
Combinação eficiente
O recomendado é combinar um líquido, que pode ser suco, chá ou água de coco, com uma fruta, preferencialmente com casca (ou cuja casca possa ser retirada com facilidade). Mais um tipo de carboidrato, como os pães (integral, de forma ou sírio), biscoitos sem recheio ou bolos caseiros. E, ainda, um tipo de proteína láctea, como queijos, requeijões, iogurtes e leites fermentados.
Para as crianças, por exemplo, o lanche da manhã pode ser composto de leite fermentado, maçã, biscoitos simples e queijo branco. Enquanto à tarde, ofereça água de coco, biscoito doce simples, queijinho cremoso e pera. Na ceia, apenas um copo de leite.
Já os adolescentes, como precisam de mais energia, podem ingerir no lanche da manhã um iogurte natural, pão de batata e ameixa. No da tarde, a sugestão é um suco, uma banana com aveia e mel e uma fatia de queijo branco. Na ceia, um cacho de uva.
O importante é variar para que alimentação não se torne monótona, mas prazerosa, divertida e com nutrientes essenciais para ajudar no desenvolvimento e manter o corpo saudável.