Uma alimentação equilibrada, que contempla as porções recomendadas pela pirâmide alimentar, pode fornecer os nutrientes necessários para crianças e adolescentes crescerem saudáveis. Mas nem sempre eles ingerem esses alimentos ou o organismo consegue metabolizá-los. Isso pode causar uma carência nutricional, que é observada por meio de exames que apontam deficiência, desnutrição ou problemas no desenvolvimento.
“Sabemos que muita gente não consome quantidades suficientes de fibras, vitaminas e minerais que o organismo precisa. Nesse caso, entra-se com o complemento alimentar”, explica a pediatra Izilda das Eiras Tâmega, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP.
Como o nome já diz, o complemento alimentar irá complementar o nutriente que está faltando na alimentação. Por exemplo: uma criança que tem deficiência de ferro, além de consumir alimentos fonte de ferro nas refeições, precisa tomar um complemento para suprir as necessidades diárias. “É conveniente também adotar uma dieta equilibrada, variada e fracionada”, afirma Euclésio Bragança, nutrólogo da Integralmédica, em São Paulo.
Formas de consumo
Os complementos são comercializados em versão líquida (gotas), que pode ser administrada diretamente na boca ou com o auxílio de uma colher; e em pó, para ser adicionado em água, leite, sucos ou em outras preparações, segundo recomendações do fabricante. “É possível usar o complemento até em receitas como bolos e tortas”, sugere Euclésio Bragança.