A Família Real britânica segue um menu de refeições com regras alimentares rígidas, que vão desde a ausência de carboidratos até alimentos proibidos em eventos oficiais. O ex-chef do Palácio de Buckingham, Darren McGrady, explicou que as exigências atendem às preferências pessoais e questões de segurança e saúde.
Durante seu período de trabalho para a família, de 1982 e 1993, o chef revelou que a rainha Elizabeth 2ª (1926-2022) mantinha uma dieta regrada, excluindo itens como batatas, arroz e massas nos jantares.
"Quando a rainha janta sozinha, é muito disciplinada. A regra é evitar amidos... Geralmente, ela escolhe pratos como linguado grelhado com legumes e salada," detalhou o chef, em 2015, em entrevista ao The Telegraph.
McGrady ainda brincou ao comparar a disciplina da rainha com o de seu marido, príncipe Philip (1921-2021), afirmando que "a rainha come para viver, enquanto o príncipe Philip vivia para comer".
O café da manhã da monarca era uma tigela de cereal e, em manhãs especiais, ela incluía ovos mexidos na refeição.
A segurança alimentar também é uma preocupação constante. Frutos-do-mar foram banidos de eventos formais para evitar o risco de intoxicação alimentar e situações embaraçosas, como um membro da realeza quebrando a pata de um caranguejo em público.
A preocupação com o bem-estar animal e algumas causas também influenciam no cardápio. O rei Charles III, por exemplo, baniu o foie gras de suas mesas. Segundo a rainha Camilla, o alho também é evitado em eventos diplomáticos e sociais para não causar constrangimentos com o odor.