Alimentação infantil: 5 dicas para seu filho comer melhor

Entenda a importância dos cuidados com a alimentação infantil e saiba como incentivar a alimentação saudável na rotina das crianças

7 nov 2023 - 15h01
(atualizado às 19h02)

Os cuidados com a alimentação infantil são fundamentais para a manutenção da saúde e também para o próprio desenvolvimento da criança. Segundo pesquisas, a formação do paladar inicia-se ainda na gestação, período que exige nutrição adequada para a mãe. 

A alimentação infantil exige cuidados especiais -
A alimentação infantil exige cuidados especiais -
Foto: Shutterstock / Alto Astral

"As primeiras interações com a comida trazem consequências lá na frente, por isso, se a criança aprender desde cedo a se relacionar de forma positiva com aquilo que come, terá uma relação tranquila com o ato de comer durante toda a vida", avalia a PhD em Nutrição, Sophie Deram.

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Além disso, introduzir alimentos saudáveis na alimentação infantil desde cedo é uma das principais formas de prevenção da obesidade infantil e adulta. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas e 18,9% dos adultos estão acima do peso.

Cuidados na alimentação infantil

A recusa e a seletividade alimentar são comportamentos comuns na infância. Neste período, a especialista explica que é importante que os pais disponham parte do seu tempo para se dedicar à alimentação dos seus filhos, principalmente na fase da introdução alimentar.

Esse processo inicia-se a partir dos 6 meses e vai até cerca de 12 meses de vida. "Se não for possível que os próprios pais promovam a educação alimentar do bebê, é preciso que estejam alinhados com todos os cuidadores da criança", orienta Sophie. Abaixo, ela elencou 5 dicas para educar o paladar e a alimentação das crianças. Confira:

1. Invista na variedade

Ofereça alimentos frescos e caseiros, com a maior variedade possível e de forma atrativa no prato. "Crianças podem ser incentivadas, desde cedo, a experimentar de tudo de maneira saudável, sempre incluindo diariamente itens dos diferentes grupos alimentares", ensina Deram. 

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Para isso, monte um cardápio semanal contemplando diferentes tipos de alimentos, como grãos, proteínas, legumes e verduras. "É muito importante variar bastante e montar pratos saborosos, coloridos e atrativos visualmente, pois é assim que se cria um paladar rico e diversificado", diz a especialista.

2. Estimule os sentidos da criança

Também é importante deixar o bebê manusear o alimento e explorar seus sentidos, sem se preocupar com a sujeira ou bagunça na cozinha. "Os vegetais e carnes devem ser cortados em pedaços, em cortes seguros para não haver engasgo, e ofertados para que a criança os segure com as mãos, possa sentir o cheiro, o gosto e a textura", sugere Sophie. 

3. Evite as distrações à mesa

Recorrer a distrações na tentativa de fazer a criança aceitar o alimento pode ser um grande erro na alimentação infantil. Isso porque o bebê passa a associar aquela distração (seja TV, tablet, música alta) ao momento de comer, e depois será difícil fazer essa dissociação no paladar.

Por isso, a nutricionista recomenda evitar esse tipo de situação. "Não se desespere se seu bebê não comer tudo o que for oferecido. Isso é natural e faz parte do processo. Preocupe-se mais com a variedade e a qualidade do que é oferecido do que com a quantidade que a criança come". 

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4. Crie um ambiente tranquilo

O local em que a criança se alimenta e como ela se está se sentindo durante as refeições também influenciam a sua alimentação, portanto, é importante que ela se sinta confortável. 

"Há crianças que não gostam de cadeirão, por exemplo. Nesse caso, pode ser mais interessante oferecer as refeições em uma mesinha infantil", ensina a nutricionista. 

Outro ponto que deve ser avaliado é o quão barulhento ou agitado está o ambiente. "Se há muito estímulo (TV ligada, mesmo que ao fundo, muitas pessoas passando ou falando), a criança pode se distrair e deixar o alimento de lado", afirma Sophie. 

5. Tenha paciência

Pressionar a criança a comer, ficar nervoso diante de uma recusa ou insistir demais são erros que só atrapalham o processo e tornam a refeição um momento estressante e até traumático para a criança.

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Sendo assim, tenha paciência e utilize a criatividade e/ou palavras de incentivo para fazer o seu filho (a) aceitar o alimento. Conversar e manter contato visual também podem ajudar nesse processo. 

Fonte: Sportlife

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