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Dentes sisos: especialista aponta cuidados e riscos da remoção

Problemas como infecções podem acontecer após a remoção dos dentes sisos; veja cuidados que podem ajudar a evitar complicações

17 jun 2023 - 16h01
(atualizado em 19/6/2023 às 16h54)
Via precisar retirar os sisos? Entenda mais sobre os riscos do procedimento e como evitá-los - Shutterstock
Via precisar retirar os sisos? Entenda mais sobre os riscos do procedimento e como evitá-los - Shutterstock
Foto: Alto Astral

A repercussão de casos malsucedidos da remoção dos terceiros molares, os dentes sisos, acaba trazendo à tona alguns dos riscos que esse procedimento possui. No entanto, também não tem como deixar de lado que essa é uma cirurgia necessária em muitos casos. Por isso, é importante se informar ao máximo sobre seus verdadeiros riscos, como evitá-los e o que fazer caso apareçam.

Para isso, trouxemos Clarice Maia, docente do curso de Odontologia do Centro Universitário Fametro (Unifametro) para explicar um pouco mais sobre a remoção dos dentes sisos. Confira a seguir!

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Antes de mais nada, a especialista explica que a remoção dos dentes sisos é uma das cirurgias mais realizadas pelos cirurgiões-dentistas, principalmente os especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

Além disso, os dentes sisos geralmente causam dor e dificuldade de higienização e precisam de remoção quando não há espaço o suficiente, por isso, eles acabam posicionados no local errado. "Inflamação do tecido gengival adjacente, cáries pela dificuldade de higienização e dor local são alguns dos motivos que levam os pacientes a buscar atendimento", explica a professora.

Riscos da remoção dos dentes sisos

De acordo com Clarice, os principais riscos da cirurgia de dentes sisos são fraturas ósseas, ocorrência de sangramento com formação de hematoma, lesão nervosa e infecções pós-operatórias.

Existem condições de risco que também podem aumentar a probabilidade dessas complicações. Esses fatores são:

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  • idade avançada;
  • doenças e condições de saúde que comprometem a imunidade do paciente;
  • posicionamento dentário muito profundo, com maior recobrimento ósseo do dente a ser removido.

Para minimizar riscos, o caminho é fazer o acompanhamento e o procedimento com um profissional capacitado, seguindo as recomendações para o pós-operatório. Isso pode incluir, por exemplo, o uso de alguma medicação, como os antibióticos.

O que fazer em caso de complicações?

Se mesmo após seguir todas as orientações, surgirem sinais de complicação, o mais importante é buscar de imediato um especialista. "Tais complicações, quando ocorrem, requerem um adequado e pronto tratamento, o qual pode consistir em um segundo procedimento cirúrgico, como no caso das fraturas ósseas envolvendo a mandíbula, ou de acompanhamento e tratamento clínico, associado ou não a abordagens cirúrgicas, se necessário, como é o caso das infecções e dos hematomas. Infecções após a remoção de terceiros molares precisam de diagnóstico e tratamento precoce, incluindo antibioticoterapia e drenagem cirúrgica, quando necessário", finaliza Clarice.

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