Neste dia 15 de agosto é comemorado o Dia da Gestante e nós da Bons Fluidos batemos um papo com Gabi Frantz, especialista em meditação, que atualmente possui um currículo com mais de 30 cursos voltados para a área e está finalizando seu PhD em Medicina Natural pela Quantum University, sobre os benefícios da prática para quem está vivenciando a experiência de gerar uma nova vida.
Os benefícios da meditação para a mãe e bebê
Conforme a especialista, a meditação é uma prática que pode contribuir de maneira significativa para a saúde mental das gestantes, uma vez que durante estes nove meses, a mãe passa por um turbilhão de emoções, tais como: ansiedade, insegurança, medo, entre outras, além das transformações físicas que ocorrem a todo momento.
"É comprovado que a prática meditativa interfere na saúde mental das gestantes. Os resultados sugerem que as intervenções baseadas na meditação podem ser benéficas para desfechos como ansiedade, depressão e estresse, percebidos durante o período perinatal. Porém, para que a meditação tenha efeito, esta deve ser feita periodicamente, assim como com as atividades físicas", afirma Frantz.
A especialista ressalta que a meditação não só é beneficial para as mamães, mas também para o bebê, pois auxilia no desenvolvimento pleno do sistema nervoso do feto. "As chances de a criança desenvolver distúrbios como déficit de atenção, depressão e até mesmo autismo também diminuem com a prática. Já para a gestante a prática diminui o fluxo dos hormônios do estresse, como a adrenalina, o cortisol e o ácido lático, regulariza a pressão, suaviza a respiração e os batimentos cardíacos e melhora a insônia", destaca Gabi.
Outros pontos positivos:
- Dormir melhor;
- Conectar-se ao próprio corpo e às mudanças que está enfrentando;
- Alívio da ansiedade e do estresse;
- Paz de espírito;
- Alívio da tensão;
- Preparação para o trabalho de parto;
- Menor risco de depressão pós-parto;
- Alívio da insônia e fadiga;
- Alívio do medo do parto.
"A meditação é considerada uma atividade segura para gestantes, portanto não é necessário ter o aval do médico. Porém, apenas se certifique de estar sentada confortavelmente durante a meditação. Porque às vezes será necessário reajustar a posição adicionando travesseiros, almofadas e cobertores, e lembre-se que conforme o bebê cresce, o corpo muda", orienta a especialista.
Por fim, a especialista acrescenta que a gestante pode começar a praticar em qualquer etapa da gestação. Além disso, é interessante manter a atividade também durante o puerpério, pois a meditação pode ser uma grande aliada para o fortalecimento emocional no puerpério, período em que a mulher está mais sensível.
"É importante que a mulher tenha em mente que a meditação é sua aliada durante todo o processo de gestação e puerpério. Logo, meu conselho para quem está pensando em iniciar a prática é: faça quanto antes! Você só terá benefícios para si mesma e para o desenvolvimento do seu bebê", finaliza Frantz.
Sobre Gabi Frantz
Conheceu a meditação aos 15 anos, e ao notar as mudanças que a prática trazia para sua vida, decidiu se aprofundar ainda mais nesse mundo. Atualmente seu currículo conta com mais de 30 cursos voltados para a área e está finalizando seu PhD em Medicina Natural pela Quantum University.
Em 2003, criou seu primeiro grupo de meditação guiada, que hoje conta com mais de 2.500 participantes todos os dias. Mestre em meditação, seu perfil ativo no Instagram conta com mais de 91 mil seguidores, além disso é dona do canal no YouTube "Meditar com vc", que tem mais de 80 mil inscritos, e do site meditar.com.vc, onde oferece cursos gratuitos e de meditação.
