7 de julho é o Dia Mundial do Chocolate, data que tem a sua origem incerta, ou seja, há teses que apontam a surgimento do produto na Europa no século XV e, paralelamente, existem estudos que citam os Maias e os Astecas como os pioneiros no cultivo do cacau. Imprecisões à parte, o nutricionista da Premiere Training Gym Bruno Guimarães indicou o consumo de chocolate para quem treina.
A orientação do especialista para um atleta no Dia Mundial do Chocolate
"O consumo de chocolate de forma adequada só tem benefícios. Sobre o público que pratica exercício, oferece ainda mais benefícios, pois o exercício físico é uma forma de gerar radicais livres, o que combate os radicais livres são os antioxidantes, que no cacau você encontra de forma abundante", detalhou Bruno em entrevista exclusiva para o Sport Life.
Assim, tanto um esportista amador quanto um profissional podem saborear chocolate, mas a diferença é que a ingestão desse produto não é indicado para antes ou em meio a uma prática.
"Agora para o atleta não é eficiente ingerir chocolate minutos antes do exercício e nem no meio do seu treino, pois outras substâncias presentes no chocolate podem sofrer fermentação e causar um grande desconforto gastrointestinal", completou Guimarães.
Esse profissional admitiu que esse veto do chocolate antes do treinamento é por conta da fermentação de alguns componentes. Exceto esse detalhe, basta adaptar a ingestão conforme os objetivos.
"Tirando isso, qualquer horário é interessante para o consumo do chocolate. O mais importante é adequar esse alimento com todos os outros do planejamento alimentar. Para que ocorra sinergia e todos trabalhem para um bem estar o indivíduo", destacou o nutricionista.
Outras recomendações no Dia Mundial do Chocolate
É inviável determinar uma quantidade de consumo, isto é, cada pessoa detém as suas particularidades, assim como cada esporte e somente uma avaliação com um especialista é capaz de identificar qual modelo é aceito.
"O chocolate verdadeiro, que contém cacau, se você abusar dele, o principal malefício é o ganho de massa corporal, que esse ganho pode contribuir para várias patologias, como hipertensão, diabetes e esteatose hepática. O chocolate não é um alimento tão baixo em calorias e por isso o seu consumo deve ser adequado", alertou o profissional.
Diversos estudos e profissionais apontam como principal benefício do chocolate o efeito antioxidante que contém no cacau. Sendo assim, a ação antioxidante dos alimentos tem o papel essencial de inibir os radicais livres, um organismos com excesso de radicais livres, que geram doenças crônicas, como diabetes tipo 2, envelhecimento das células e entre outros fatores.
"Chocolate é aquele que contém um teor de cacau de até 40%. Chocolate ao leite não é chocolate, é um doce com leite, açúcar e gordura em forma de chocolate. Dito isso, todos são recomendados", orientou.
Qual é a diferença do chocolate ao leite para o branco?
"O chocolate é considerado ao leite quando seu percentual de massa de cacau varia entre 15% e 30%. O resto é manteiga de cacau, açúcar, leite, leite em pó, emulsificantes e etc. O chocolate branco se chama chocolate, mas de chocolate, massa de cacau, mesmo não há nada. É apenas manteiga de cacau, leite, leite em pó, açúcar, emulsificante, aromatizantes e etc", concluiu Bruno Guimarães.
Dados
A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) produziu levantamento sobre o consumo de chocolate em 2019. Cujo trabalho apontou que 75% da população ingere. Mas que 56% são mulheres e 35% não o trocaria por qualquer outro alimento.
Além disso, a entidade ainda acrescentou nessa pesquisa o "Top 3" da preferência dos consumidores brasileiros. Formado por chocolate ao leite, branco e meio amargo, respectivamente.