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Dia Nacional do Biscoito: opções saudáveis para quem treina

Trata-se de uma guloseima disponível em todos os cantos do mundo

20 jul 2023 - 08h02
(atualizado às 20h59)

20 de julho é o Dia Nacional do Biscoito e celebra esse alimento que mantém-se na "boca do povo" brasileiro. Geralmente, feito com farinha de trigo, ovos, açúcar e assado no forno em diversas porções. Devido a essas características, será que o seu consumo pode afetar quem treina?

Dia Nacional do Biscoito - Shutterstock
Dia Nacional do Biscoito - Shutterstock
Foto: Sport Life

Dia Nacional do Biscoito como conscientização para um esportista

"Os biscoitos geralmente não são a melhor opção de alimento para quem treina. Seja como lanche, pré ou pós treino. Os biscoitos são geralmente ricos em açúcar, gorduras saturadas e pobres em nutrientes essenciais para um bom funcionamento do organismo, como proteínas, fibras, gorduras boas, o que pode não ser benéfico para o desempenho esportivo, a recuperação e podendo até atrapalhar na hipertrofia ou emagrecimento", afirmou com exclusividade para o Sport Life o nutricionista clínico e esportivo Dereck Oak.

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Essa colocação exposta acima se baseia que em prol do bom rendimento o corpo precisa de "combustível" adequado para fornecer energia durante o exercício e, também, no tempo de recuperação muscular após os treinos.

"Os biscoitos normalmente não são uma fonte eficiente de energia, pois têm altos índices glicêmicos e podem levar a picos de açúcar no sangue, seguidos de quedas rápidas, resultando em baixa energia, fadiga e sono", enfatizou Dereck.

Ainda assim, Oak pontuou que não entende algum alimento como "proibido" para quem se exercita, mas apenas os "menos indicados", que devem ser ingeridos esporadicamente, caso da maioria dos biscoitos industrializados e, principalmente, dos recheados.

"A primeira coisa é que esse alimento (biscoito recheado) tem um alto teor de açúcar, o que pode causar um aumento na gordura corporal, picos de insulina, aumento do risco de diabetes, entre outros. Outros componentes negativos do biscoito recheado são a gordura saturada e a gordura trans, o consumo regular dessas gorduras está associado a um aumento do colesterol ruim LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares", garantiu o nutricionista.

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Quais são as sugestões de consumo no Dia Nacional do Biscoito?

Outra curiosidade é que o biscoito menos calórico vai de acordo com a marca, os ingredientes utilizados, e, paralelamente, existem alguns biscoitos baixos em calorias que não são saudáveis, por exemplo: biscoito de água e sal.

"Se fosse para escolher qual biscoito menos calórico e saudável para encaixar em uma dieta, eu diria que é o biscoito de arroz. Além de ter poucas calorias, esse tipo de biscoito tem baixo índice glicêmico e uma quantidade significativa de fibras", indicou.

Em relação ao consumo de um desportista, Dereck sugeriu biscoito integral e sem adição de açúcares para o lanche. Ou até no café da manhã para ser a escolha do carboidrato da refeição ao lado de iogurte proteico com fruta baixas em calorias.

"Como pré-treino pode ser uma boa opção também porque biscoitos são ricos em carboidratos. Intra treino não seria uma boa opção por se tratar de um alimento sólido e demorar mais para ser completamente digerido. Consumir um alimento como esse durante o exercício pode causar enjoo ou refluxo. No pós treino, o biscoito vai servir para repor os estoques de glicogênio gastos durante o exercício", esclareceu.

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Qual é a interferência do biscoito para hipertrofia?

"O biscoito não atrapalha a hipertrofia diretamente, mas pode atrapalhar indiretamente por diversos motivos. O primeiro é que são calorias vazias, ou seja, os biscoitos são alimentos calóricos com baixo teor nutricional, sem proteínas, vitaminas e minerais. Os quais são fundamentais para o desenvolvimento muscular. Além disso, eles têm alto índice glicêmico, não tem fibras. Gerando pouca ou nenhuma saciedade e um 'rebote' de fome causado pela queda rápida da insulina depois de consumi-los. O que pode levar a um consumo excessivo de calorias. E em vez de aumentar a massa magra acaba aumentando a massa gorda", concluiu o nutricionista clínico e esportivo Dereck Oak.

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