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Do mito à realidade da telemedicina: tire suas dúvidas sobre a modalidade

Será que a telemedicina vale a pena mesmo? Especialista responde dúvidas sobre o tema para te ajudar a decidir

5 abr 2025 - 13h35

Nos últimos tempos, a telemedicina se tornou uma opção na vida de muitos pacientes, especialmente desde a pandemia. Porém, para muitas pessoas, essa modalidade ainda causa dúvidas, ainda mais porque algumas coisas que se ouve por aí sobre ela podem não ser verdadeiras.

Tire as suas dúvidas sobre a telemedicina
Tire as suas dúvidas sobre a telemedicina
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Assim, quer saber exatamente como a telemedicina pode ser usada e se ela vale a pena para você no momento? A seguir, o Dr. Fernando Tarter, Médico Responsável Técnico da Vital Help, tira as principais dúvidas sobre o assunto para te ajudar com isso:

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Há redução de custos?

Sim. Uma das vantagens é justamente a otimização de recursos, tanto para pacientes quanto para instituições de saúde. Segundo o Dr. Tarter, o atendimento remoto elimina gastos com deslocamento e reduz despesas operacionais em hospitais e clínicas.

"Pacientes ganham em praticidade, com atendimento domiciliar, enquanto instituições de saúde economizam e expandem sua capacidade de atendimento", explica.

Tem segurança dos dados?

Muitas pessoas se preocupam com a segurança dos dados médicos nesse caso. Porém, em instituições sérias, as consultas são realizadas por plataformas protegidas com criptografia e as práticas seguem as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Exames físicos à distância podem ocorrer?

Já existem dispositivos tecnológicos que permitem a realização de exames físicos remotos, como ausculta cardíaca e pulmonar, otoscopia e oroscopia. No Brasil, ferramentas como o TytoCare já são utilizadas por hospitais, planos de saúde e universidades.

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"Com o suporte desses dispositivos, conseguimos realizar avaliações precisas, sem a necessidade de deslocamento", destaca o especialista.

Rede pública também tem?

Até algum tempo atrás, esse serviço era restrito principalmente a convênios e clínicas particulares. Contudo, hoje em dia as redes públicas de várias cidades já contam com a telemedicina.

Médicos mantêm a qualidade?

Por fim, a ideia de que o atendimento remoto compromete a qualidade da assistência médica também não se sustenta. Os profissionais que atuam na telemedicina são os mesmos que atendem presencialmente, seguindo as diretrizes do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira

"A telemedicina amplia as possibilidades de atendimento, permitindo que mais pessoas tenham acesso aos especialistas", finaliza Tarter.

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