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Entenda porque o idoso precisa beber água à noite e como isso pode evitar o AVC

Especialista explica a necessidade de a pessoa mais velha se hidratar depois das seis da tarde

9 nov 2024 - 20h00

Quantas vezes já não ouvimos os idosos da nossa família falarem que não vão beber água à noite, pois têm receio de terem que se levantar de madrugada para urinar e caírem? Apesar da decisão, o gerontólogo Alexandre Kalache alerta que os familiares deveriam insistir na ingestão do líquido antes de dormir. Entenda:

Especialista fala sobre a importância de o idoso beber água à noite e explica perigos se o hábito não for seguido
Especialista fala sobre a importância de o idoso beber água à noite e explica perigos se o hábito não for seguido
Foto: Pexels/SHVETS production / Bons Fluidos

Perigo de AVC

Em entrevista à TV Brasil, o especialista contou que o idoso não sente sede e isso é um processo natural do passar do tempo. Junto a este fator, ele também sente receio de levantar durante suas horas de sono. "Ele fica dominado pela seguinte ideia: 'À noite, eu não vou tomar líquido porque tenho que acordar para fazer xixi'", detalhou. Por outro lado, isso pode ter uma certa consequência.

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"Não se hidratando à noite, o sangue dele pode ficar mais espesso. E os acidentes vasculares, também conhecidos como derrames, se dão, em geral, de manhã, porque seu sangue ficou espesso e não consegue circular", explicou, ressaltando que é necessário beber água depois das seis da tarde.

Quantos litros de água o idoso deve beber por dia?

Segundo especialistas, idosos saudáveis devem beber, aproximadamente, dois litros de água por dia. Isso porque a recomendação é que sejam consumidos 30 ml de água por quilo de peso corporal. Entretanto, o ideal varia de acordo com o perfil de cada paciente. Sendo assim, se faz necessária a avaliação com um profissional da saúde de forma individual.

Idosos devem fazer musculação intensa

Outro assunto que não é tão falado é a importância de os idosos fazerem musculação intensa. Veja um pouco da matéria abaixo e para lê-la por completo.

Universidade de Copenhague ficou curiosa se treinos de força, como musculação e levantamento de peso, poderiam ter efeitos a longo prazo e conseguiriam minimizar a perda de musculatura e de força em pessoas idosas. Para isso, chamaram 451 idosos saudáveis para participar de um programa que duraria um ano. Eles os dividiram em três grupos.

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Um deles treinou com supervisão em uma academia três vezes por semana, usando uma carga que variava entre 70% e 80% do peso máximo e realizando três séries de exercícios com seis a doze repetições. Para o segundo, prescreveram exercícios moderados, com 50% a 60% da carga máxima, utilizando materiais mais leves, como faixas elásticas. Já o terceiro serviu de grupo controle e não seguiu nenhum treinamento especial.

Para chegar aos resultados, avaliaram os voluntários no começo, quando completaram 12 meses, depois de dois anos e quatro anos. Ao fim, todos tinham perdido massa magra e força. Porém, os que treinaram mais intensamente estavam com a mesma capacidade do início. "Isso ocorreu porque o treino aumentou a força de forma significativa. Então, mesmo com a queda, conseguiram manter o que tinham", explica o profissional de educação física, Everton Crivoi do Carmo.

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