Eu sou o monge Satyanatha, Namastê! Ganhei esse nome indo viver em um dos monastérios mais antigos e belos da Terra, o Kauai Aadheenam, que fica no sul da Índia. A linhagem de meditadores desse monastério é a Nandinatha Sampradaya, do Hinduísmo, que tem mais de 2.200 anos.
Nasci no Brasil e aos 22 anos decidi ir em busca de uma paz interna, uma vida de significado. Eu não acordei um dia e pensei “quero virar monge”, o que eu queria era meditar. Como não existem cursos de meditação nas universidades do país, procurei esse lugar especializado em meditação. Lá, vivi por sete anos. E a minha vida mudou completamente.
Mas como é a vida de um monge? É importante entender que monge é um método que existe em várias religiões – quase todas – mas não pertence a nenhuma específica. Ser monge, na verdade, é uma técnica de ir em busca do que chamamos de mónos: o um, a uma essência, o Divino, aquilo que tudo permeia, o onipresente, a luz que está dentro de mim e está dentro de você. Mas essa luz, essa essência, às vezes fica muito escondida por um monte de partes do nosso ego e dificuldades da nossa vida. E o monastério é um lugar criado especificamente para irmos em busca dessa nossa luz.
No vídeo a seguir, entenda como é viver em um monastério, qual era a minha rotina no Kauai Aadheenam e como você, mesmo distante de um monastério, pode se beneficiar com isso.