Final de ano é sinônimo de casas decoradas, mesa farta, presentes para todos e família reunida. Tudo lindo e impecável, certo? No entanto, pouca gente se dá conta que, por trás desta celebração, há o trabalho de mães, avós, tias e noras. Ou seja: as mulheres estão 'dando duro' para que a 'magia' do Natal esteja presente na noite do dia 24. E, também no almoço do dia 25. A sobrecarga recai sobre as mulheres de muitas famílias nesta época do ano. E, pra quem não sabe, elas estão EXAUSTAS.
Estresse do final de ano: Casa arrumada e mulheres exaustas
Este foi o tema do nosso papo com Juliana Carneiro, que é especialista em felicidade. Porém, antes de partir para o tema 'cansaço do final do ano', já veio o questionamento: Felicidade se aprende? "Sim", explica a especialista, que ressalta a visão errônea que temos deste sentimento, que sempre é adiado. "A nossa cultura tem a tendência a creditar que a felicidade é um destino. É preciso saber que felicidade é uma jornada, e isso se aprende! A gente precisa aprender a saborear a jornada e não somente o destino", explica.
No entanto, como ser feliz em meio a tantos afazeres, tantas demandas e exigências desta época do ano? " Pedir ajuda é o primeiro passo", diz Juliana. Depois, ela explica que é preciso acolher a 'mulher possível'.
"As mulheres precisam aprender que ninguém dá conta de tudo. Existem padrões culturais invisíveis, que vamos assimilando pelos filmes, séries e até pela educação que a gente recebe. A busca pela perfeição para a validação externa é um deles. Nessa busca, parece que está sempre faltando algo. Assim, a gente precisa ser a mulher atleta, super mãe, super anfitriã".
Por fim, Juliana explica a importância da pausa e de priorizar o que realmente importa. "Coloca tua energia naquilo que é importante pra você em 2025. É preciso pensar em metas realistas... E, claro, aprender a delegar sem lidar com a culpa feminina. A mulher se sente culpada e isso precisa mudar", conclui.
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