Gosta de dormir no fim de semana? Veja como hábito pode proteger seu coração

O risco de desenvolver doenças cardíacas diminui 20% nas pessoas que preferem tirar uma soneca mais longa no sábado e domingo

27 set 2024 - 17h10

Com o final de semana mais perto, as pessoas começam a se preparar para os planos de sábado e domingo. Algumas planejam encontrar os amigos, outras pensam em curtir todo o tempo possível com os amados, e há aquelas que só pensam em descansar. E, recentemente, um estudo mostrou que dormir no fim de semana por mais tempo pode reduzir o risco de doenças cardíacas em 20%.

Dormir no fim de semana por mais tempo ajuda a diminuir os riscos de doenças cardíacas
Dormir no fim de semana por mais tempo ajuda a diminuir os riscos de doenças cardíacas
Foto: Canva Equipes/Maridav / Bons Fluidos

Sono compensatório

Primeiramente, para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram, como exemplo, 90.903 indivíduos envolvidos no projeto UK Biobank, uma grande base de dados do Reino Unido de 14 anos. Dividiram as pessoas em quatro grupos, sendo o primeiro com o sono mais compensado e o segundo que dorme menos. As informações foram retiradas de acelerômetros - dispositivos que monitoram batimentos cardíacos, distâncias percorridas e calorias gastas, como smartphones e smartwatches.

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Os estudiosos analisaram registros de hospitalização e causas de morte. Assim, eles também tiveram a oportunidade de entender os diagnósticos de doenças cardíacas. Com todos esses dados e os relatos dos participantes, conseguiram chegar aos resultados. Esses mostraram que quem dorme menos de sete horas por noite corre mais risco quando o assunto é o coração.

Apesar disso, aqueles que preferiram dormir no fim de semana conseguiram reduzir o perigo em 20% em relação aos que não tiveram tempo para compensar o sono. "Nossos resultados mostram que, para a proporção significativa da população na sociedade moderna que sofre de privação de sono, aqueles que têm mais sono de recuperação nos fins de semana têm taxas significativamente mais baixas de doenças cardíacas do que aqueles com menos sono", contou o coautor do estudo, Zechen Liu.

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