Cada vez mais mulheres estão adotando a espiritualidade feminina como um caminho para o autoconhecimento e para a compreensão de seu poder e papel no mundo e no plano espiritual.
A espiritualista Kélida Marques explica que é importante se desconectar um pouco do mundo ao redor e compreender questões pessoais, como ciclos, maternidade, vontade e ambições. Além disso, a profissional também destaca a necessidade de aprender a filtrar as energias recebidas e descartar aquilo que não lhe pertence.
Conhecendo a natureza do ser mulher
Segundo Kélida Marques, vivemos em uma sociedade que é difícil deixar a mulher se compreender. "Já nascemos com esse "manual" de que a mulher nasce para ser dona de casa e ter filhos, quando, na verdade, é algo além, bem maior que isso. No entanto, ela garante que, do campo da espiritualidade, essa guerra entre os sexos não existe, pois, o ser humano é um Espírito encarnado, que pode habitar um corpo masculino ou feminino", afirma.
Questionar a jornada aproxima da própria essência
A prática da espiritualidade femininacomeça a partir do momento que a mulher se abre e passa a deixar que o que é natural ecoe. Sendo assim, ela precisa se permitir conhecer a natureza das coisas que envolvem o "Ser mulher".
Esse autoconhecimento é o ponto inicial para que a mulher possa agir de forma convicta, se autorrespeitando e respeitando suas crenças. No campo espiritual, a mulher desenvolve o lado guerreiro e de instintos, trabalha em sua integridade e propósitos.
"Esse é o ponto principal da mulher. Quem é você? Normalmente quando perguntamos isso, as pessoas nos respondem com o nome, idade e sua profissão - o mais comum -, mas quem é você mulher, de verdade, você entende seus pontos fracos, fortes, seus limites, sua natureza? Qual sua jornada e missão nessa passagem pela Terra? E o mais importante é o que ela sente que pode ser. Porque as mulheres podem ser tudo o que elas quiserem", afirma a espiritualista.
Praticando a espiritualidade feminina
Conforme explica Kélida Marques, a espiritualidade feminina promove o bem-estar e a resiliência emocional, adquirindo a capacidade de se recuperar de experiências difíceis e se adaptar a novas situações e a desenvolver compreensão e aceitação das mudanças e incertezas ao decorrer da vida.
Apesar de todos os benefícios que podem guiar a mulher em seu desenvolvimento, é importante que ela aceite e se sinta confortável em praticar a espiritualidade feminina. A prática requer resiliência, estudos e paciência, mas os resultados são a durabilidade da própria felicidade, do bem-estar, do autoconhecimento e do desenvolvimento de relações saudáveis.
Por Bianca Rocha