Sabe aquele amor (pode pensar inclusive no famoso primeiro amor) que passou por você e você nunca (nunca mesmo) mais esqueceu? Sabe aquele ser que aparece (inesperadamente, muitas vezes sem lógica ou razão) na sua memória e se destaca dentre todos os outros quando se fala de paixão calorosa? Sabe aquela pessoa (uma ventania na memória) que, apesar de você não ter notícias há anos, continua como uma presença indelével em sua afetividade? É correto pensar que essa seja a tal alma gêmea.
Parece impossível porque, em geral, se entende como alma gêmea aquela que está grudada na gente. Então, se assim é, porque não está ao nosso lado, pregada, dividindo nosso cotidiano, as experiências da vida?
Respondo: porque, mesmo quando as pessoas são talhadas umas para as outras, elas tem antes de passar por processos evolutivos e se libertar de certos obstáculos anteriores que afastam e adiam a resolução amorosa.
As almas nascem talhadas umas para as outras, destinadas a se completarem, mas, antes, precisam amadurecer, cumprir tarefa (muitas vezes longa) de reconhecimento e identificação.
Nessa trajetória, a cumplicidade entre as almas pode ser abalada por um conjunto de missões que levam à plenitude do amor, objetivo distante que serve como ponto de referência a ser alcançado.
Dessa forma, quando o vínculo último e definitivo se fizer (quando tudo se acertar), já não restará mais qualquer sombra de dúvida, desvio ou descaminho. Trata-se de jornada de luta (para ganho de objetividade e clareza) até que se alcance o amor definitivo, aquele que enfim sossega a caminhada e permite que as almas sigam, de abraço estreitado e mãos atadas, rumo ao infinito.
Por isso, não deve haver desespero nas coisas do amor. Não se deve pensar que tudo está perdido quando há um rompimento ou separação. Isso ocorre porque é preciso primeiro vivenciar esse tipo de experiência para, enfim, lograr a reunião completa e perfeita, de pura energia positiva. Não desanime, a sua metade lhe está destinada e será sua na perfeição da eternidade.
Assim, seu dever é não esmorecer. Não há ser que não tenha, complementar, uma alma gêmea – o que muda é a altura em que se avançou (e o tanto que ainda falta avançar) na missão.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.