Sei de tanta gente que luta e resiste, muitas vezes em vão. Apesar dos esforços, coerentes na maioria das vezes, é usual a depressão vencer e tomar conta, comprometendo pouco ou muito, se apossando de menos ou mais. Seja como for, importante é enfrentá-la, combatê-la.
A depressão é um problema e, como todo problema, termina com uma solução. Uma solução que, diga-se, não requer grandes movimentos no campo do esotérico, não exige extremo envolvimento das coisas espirituais. Para casos assim, o correto é contrapor (e ajudar a pessoa envolvida a contrapor ela também) uma grande esperança, a certeza de que tudo vai acabar bem.
Para quem caminha no escuro, qualquer esperança, mesmo pouca, é luz para iluminar os passos. Ainda que fraca, é de grande utilidade e valor. Ela será valorosa auxiliar quando, atravessando duras provações, o campo místico está reposicionando seus interesses, gerando sensação de desorientação nos relacionamentos e objetivos da vida, nas atitudes e consagrações acumuladas ao longo da jornada.
O momento do balanço (e a depressão é seu indicativo esotérico) é perigoso. É fácil cair em equívoco, fazer avaliação errônea, cometer incorreções de interpretação, nos sentirmos derrotados. A força titânica do mundo atual, repleto de ilusão, exige um nivelamento bem alto, usando um patamar de referência lá em cima, quase inalcançável para a enorme maioria de nós, pessoas comuns.
As vidas corriqueiras, medianas, aparecem como desprovidas de qualquer mérito ou encanto, vazias. Esse vazio será justamente a força motriz da emoção destrutiva representada pela depressão.
A solução é compreender a centelha milagrosa que cada um de nós carrega no seu íntimo, levantar o escudo contra os enganos e erros provocados pelos equívocos ao nosso redor, reveladores do tempo cruel que vivemos. Nesse contexto em que nossos desejos são exageradamente estimulados, em que se confunde humildade com humilhação, o terreno está bem adubado (repleto de esterco) para crescerem flores do mal, plantas perigosas e traiçoeiras que devoram nossa seara humana, até arrasá-la, deixando-nos areia e deserto.
Diante desse flagelo que espalha rápido dolorosas experiências, minha fé é para que as pessoas despertem, se libertem, encontrem paz e alegria. Minha consolação é observar - e algumas vezes interagir diretamente - quem já atravessou essa penúria. Restituído o equilíbrio, recomposta a esperança, vencida a depressão, o coração renascido adquire outros valores, vive em função de outras bondades e harmonias.
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