Uma das coisas mais difíceis que o homem vem aprender no planeta diz respeito à postura. O comportamento digno é nosso maior desafio, exige um profundo entendimento das situações de vida que encaramos, a grande maturidade que só vem da experiência e a capacidade de lidar com as perdas e frustrações no limite certo da realidade.
Para tudo isso é preciso um preparo que esclareça e deixe bem definidas as diferenças entre postura digna, orgulho, falta de sensibilidade, ligeira insensatez, e tantos outros aspectos equivocados.
Nas coisas do amor, situações românticas, compromissos matrimoniais, e áreas afins ligadas ao coração e à emoção, a dignidade é a alavanca correta que pode muitas vezes te desatolar da angústia e impedir que você se dobre indevidamente e abaixe a cabeça para um amor fracassado.
A dignidade é a única coisa que salva das injustiças cometidas por um chefe ou por colegas de trabalho, do envolvimento gratuito e desagradável em uma fofoca, de problemas no sempre desgastante contato com competidores inescrupulosos.
Na família, ela é indispensável porque certos núcleos de inveja e ciúmes podem trazer, muitas vezes, desajustes na base das dinâmicas. A prima que não teve condições de estudar, se refugia na dignidade de assim mesmo ter um bom emprego. O único irmão que não “venceu na vida” apresenta a dignidade de manter um casamento equilibrado e filhos prósperos.
A dignidade também é importante na questão da figura pessoal. Já que quase ninguém pode ter a perfeição exibida nas telas de cinema ou TV, é louvável manter a noção de que o corpo é apenas uma aparência, definitiva mesmo é a forma como a alma desfila pelo mundo.
Pelos poucos exemplos indicados acima, é possível perceber como a dignidade é polivalente, se aplica a todos os segmentos vivenciais dessa jornada de crescimento espiritual em que nos encontramos. Lembre-se: quando nada mais há a fazer, seja digno!
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