Feng shui: se estiver com raiva da vida, sorria para mudar

12 set 2013 - 09h09
(atualizado às 09h09)
Foto: Getty Images

Nunca irei esquecer aquela madruga que fui parar num pronto-socorro com minha ansiedade a mil por hora, o que gerou um estresse violento, uma taquicardia e uma pressão alta, bem alta.

Estava nos últimos meses muito preocupado com os resultados do meu trabalho, que não estava nada bom. Isso gerou crises de ansiedade, brigas mentais horríveis e descontrole da saúde.

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O primeiro susto foi quando acordei de madrugada com o coração disparado, parecendo uma bateria de uma escola de samba, e fui correndo para o hospital. O segundo susto foi quando o médico que me atendeu perguntou seu eu queria ter um AVC ou ataque cardíaco, pois meu quadro clínico caminhava para isso.

Ele foi bem claro quando saí do pronto socorro (não fiquei internado): "ou o senhor se cuida ou o senhor voltará numa situação bem pior. Dá próxima vez pode não ter esta nova chance".

"Nova chance" foi a chave para escolher o que fazer da minha vida naquele momento. Tinha que cuidar da minha saúde física, que vai bem obrigado, com o tratamento que faço até hoje.

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Mas tinha que cuidar da minha vida como um todo. Estava muito ansioso e nervoso com os resultados negativos do que fazia, além de ter um monte de problemas alheios que não eram meus, mas que batiam na minha porta e atrapalhavam demais. Qual o caminho? Já que como estava a vida não estava bom, teria que sorrir mais e mudar tudo.

Sorrir? Sim sorrir. Porque chorar, reclamar e ficar com raiva só leva você a ficar estressado. Logo, sorria mais. Hoje eu falo que estamos nesta vida para rir muito. Rir de alegria. Com muito retrabalho comecei a relaxar mais e a rir mais para a vida, fazendo mudanças e movimentos importantes.

Muita gente não fala mais comigo porque não deixo mais ninguém me perturbar ou me estressar. Mandei muita gente viver sua vida e não e perturbar mais, pois não são pessoas importantes.

Quem ficou ao meu lado e na minha vida são pessoas importantes que quando precisam estamos “juntos e misturados”, e não aqueles chatos que só servem para nos estressar e sugar.

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Com isto, minha vida mudou. Tenho mais movimento, fico ainda nervoso em algumas situações, trabalho bem e estou bem mais feliz.

Vejo resultado no meu trabalho. Passo mais seriedade para meus clientes. Estou mais tranquilo.  

Minha vida não é perfeita. Mas estou no caminho, pois tento fazer o melhor.

Sempre conto essa história em minhas sessões de coaching holístico a clientes para mostrar que podemos mudar o que não está bom na vida, por bem ou por mal.

Para encerrar este artigo, segue uma história de superação que ocorreu com Thomas Edison, muito interessante.

“Numa noite de 1914, o laboratório de Thomas Edison, que valia mais de US$ 2 milhões na época e não estava no seguro, começou a incendiar-se, com todos os preciosos registros de Edison em seu interior.

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No auge do incêndio, enquanto os bombeiros tentavam apagar o fogo, Charles, filho de Edison, freneticamente procurava o pai, que tinha o hábito de trabalhar até tarde da noite. Aliviado, ele encontrou Edison fora do laboratório, fitando serenamente a cena.

O semblante de seu pai refletia o brilho das chamas e seus cabelos grisalhos esvoaçavam ao sabor da leve brisa.

Charles sentiu um aperto no coração vendo o pai, com 67 anos, testemunhar o trabalho de toda uma vida ser consumido pelas cinzas.

Após horas de silêncio, Edison disse a seu filho:

- Existe um grande valor num desastre como este. Todos os nossos erros são queimados. Graças a Deus, podemos começar tudo de novo.

E Edison, de fato, começou de novo. Até o incêndio ele tinha passado três anos tentando inventar o toca discos.

Três semanas após o desastre, ele conseguiu.”

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Ficou com dúvida? Quer saber mais sobre o trabalho de Franco Guizzetti ou entrar em contato com ele, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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