Na véspera (tradicional madrugada de vigília sagrada) que antecede o Dia de Todos os Santos, ponte para o feriado de rememoração dos mortos (Finados), época carregada de sentidos e energias, celebra-se o Dia das Bruxas, o esperado Halloween.
De remota origem Celta, muito popular nos países anglo-saxônicos, de língua inglesa – especialmente nos Estados Unidos, onde é efusivamente comemorado –, trata-se de uma manifestação cultural que atracou no Brasil a partir de filmes e escolas de ensino de idiomas, ganhando expressivo espaço.
O nome estrangeiro foi se tornando familiar. Aderimos ao bordão: “trick or treat” (“gostosuras ou travessuras”). Entramos na festa espalhando objetos e temas arrepiantes. Pessoas se fantasiam e casas se decoram. Abóboras iluminadas, caveiras, teias de aranha, morcegos, gatos agourentos, cobras e lagartos, vassouras e caldeirões. Longas vestes, unhas negras, maquiagens criativas (zumbis, dráculas, frankensteins, assombrações, fantasmas, cadáveres esfarrapados), véus, capas e muita magia.
Um dia no qual, acompanhando farta distribuição de guloseimas doces, pode-se lembrar do poder das forças da natureza e de todos os mistérios que ainda não se revelaram.
Gosto da proposta. No último suspiro de outubro uma abertura para todo mundo soltar o bruxo, a bruxa, o mago, a maga. É hora de inventar uma roupa, um penteado, uma maquiagem (por exemplo) de cicatriz ou de boca costurada e se transformar. É hora de aguçar a sensibilidade, requisito indispensável para os feitiços.
Assim, o Halloween não é apenas “coisa de criança”. Sua energia poderosa produz transformação. Aproveite: vista a fantasia, arranje uma vassoura, umas velas coloridas, faça um ponche, chame os amigos e celebre, curtindo bruxarias por uma noite.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.