O domingo de Páscoa, de grande força energética, simboliza elevação. Travessia, transformação, redenção.
Trata-se de uma festa que relembra ser possível, e mesmo necessário, procurar mudanças no caminho da vida, e até trocar de estrada se a atual não proporciona crescimento, independência, autonomia, realização, completude de sentido e autoestima.
Algumas vezes, uma transformação ocorre sem que o envolvido a tenha escolhido, e pode até mesmo acontecer à revelia dele. Outras vezes, depende do próprio indivíduo procurar, espontaneamente, uma alteração na rota da vida, para se libertar de uma circunstância infeliz, ou para se reconhecer e se valorizar.
Tomar a Páscoa como modelo de renovação facilita a escolha e fortalece a fé, sem a qual não há condições de entendimento das razões espirituais da vida.
Sem que se espere, de repente, podem ocorrer circunstâncias para as quais, muitas vezes, não temos o mínimo preparo. De acordo com a escolha pessoal, podemos encarar a dificuldade, tentando resolvê-la, e até descartando a situação que nos traz tamanha infelicidade.
Podemos, por outro lado, aceitar a circunstância infeliz quando acreditamos que permanecer nela ainda é melhor do que recomeçar tudo outra vez. As dificuldades às vezes parecem arrancar da pessoa a força e a vontade de lutar por uma possibilidade de viver melhor, com mais liberdade e harmonia.
Muitos de nós, seres humanos, temos a impressão de que parece ser melhor conviver com a dor ou a frustração aos pouquinhos, do que resolver uma situação arrancando todas as raízes, preparando o terreno e recomeçando o plantio.
Se você tem um deserto para atravessar, um mar para abrir, uma grande cruz para carregar, não adie. Aproveite o clima da Páscoa e faça a travessia sem receio. Confie na sua própria força e siga as lições de perseverança fornecidas pela fé.
Não vamos esquecer que podemos, todos, optar, hoje mesmo, por ter uma Páscoa na nossa própria vida.
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