É segunda-feira. Hora de retornar à realidade dos trabalhos e tarefas, entrar no gramado e enfrentar o jogo. É normalmente o dia da semana mais complicado e repleto de desafios. Outubro rumando para seu término, panetones chegando nas gôndolas dos supermercados, vamos percebendo, com mais ou menos espanto, que o ano começa a pegar a reta final. Faltam poucas semanas (e poucas segundas-feiras) para virarmos o calendário. Uma inquietação se espalha pelo ar. As pessoas se agitam pelos caminhos, na tentativa de chegar mais depressa aos compromissos, dar conta das muitas tarefas. Consultam agendas e horários, resolvem os últimos detalhes pelo celular, enviam mensagens, disparam telefonemas. Tanta coisa para fazer, expectativas, possibilidades...
Espremidos pelo tempo, em galope furioso, vamos entendendo como é valioso aproveitar ao máximo a semana: trabalhar, atender responsabilidades, cumprir prazos e compromissos assumidos. São muitas as tarefas, coisas que precisam ser colocadas em ordem, atividades que pedem resolução. É necessário usar carga máxima dos motores, canalizar energias para atender às necessidades que surgem.
Início de semana, como qualquer começo de etapa ou jornada, é assim. Mais do que em outras situações, a vida nos convida a abraça-la impetuosamente. Devemos ter força suficiente para atendê-la, para “ir para a vida”, para nos aventurarmos.
Tanta dinâmica pode causar alguma desorientação – é natural. Pode trazer uma sensação de não conhecer a direção, entender a marcha. Como nos orientarmos? Como organizar a rotina? Não se intimide com esses questionamentos. É assim mesmo. Tamanha agitação nos mobiliza e gera dúvidas. O importante é manter a lucidez e confiança: com trabalho dedicado, as coisas se esclarecem, encontram seus eixos.
Relembre que os momentos de dificuldade são irmãos daqueles de conquista. Situações complicadas são indispensáveis para gerar amadurecimento. Ao resolvê-las, o crescimento obtido será fundamental no sentido de propiciar progresso humano e espiritual.
Dias difíceis (e segundas-feiras são maldosas) revelam a necessidade de aceitarmos as imperfeições do mundo ao redor, do universo cotidiano. É nesse momento de aperto que conta mais a capacidade de não se intimidar ou amedrontar, de manter a cabeça erguida, de construir e reconstruir a vida enquanto se aguarda as respostas que virão.
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