Tenho verificado que, no mundo atual, cheio de liberdade, a cada dia nos tornamos ainda mais livres para o que bem entendermos. Nossas possibilidades de escolha são muitas e aumentam significativamente a cada momento. Com elas, as angústias e, claro, as culpas.
A culpa nossa de cada dia se espalha. Tanta gente abraçada por ela: mal, pesada, paralisada. Como se diz: “ufa, que neura!” Por que é tão difícil fazer uma faxina, nem que seja uma leve limpezinha? Custa tanto livrar-se de certos pensamentos? As pessoas se sabotam para não encontrarem equilíbrio e serenidade?
Temo que, para uma maioria, as respostas às indagações anteriores não sejam das mais produtivas. Por isso destaco, como um dos diversos pontos fortes da Espiritualidade, o poderoso apoio e alívio que ela oferece nesses casos de culpa – principalmente quando foi ultrapassada a fronteira da doença.
A espiritualidade confronta a culpa. Ela remedia seus desdobramentos perversos: a baixa autoestima, a falta de confiança em si mesmo, o medo, a insegurança, a dificuldade de tomar iniciativa.
A espiritualidade vai ao âmago, às profundidades do sentimento, ao coração da culpa crônica. Ela reforma modos de vida, arranca pela raiz o estorvo, seca completamente o veneno.
A espiritualidade reposiciona a energia da culpa, após transformá-la para o bem, gerando sentimentos positivos, de aceitação e de acolhimento do outro. Ela tira a culpa da sombra, cria possibilidade de expressão, abrindo passagem para que as forças destrutivas sejam descartadas.
Essa tripla potência da espiritualidade diante da culpa não pode ser minimizada. Caminho de compreensão e aceitação, ela é capaz de desfazer as amarras e os nós. Pautada pelo entendimento, pelo autoperdão, pela superação dos terríveis e escravizadores desejos de perfeição, a Espiritualidade alivia os fardos ao ensinar como identificar os erros e como evitá-los numa próxima vez.
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