A tarefa a cumprir é grande. A Educação do homem precisa ser sempre refeita. Uma dinâmica que não pode estancar. Como na bicicleta, principalmente em tempos como os nossos – de subida –, pedalar incessante para manter o equilibro.
É preciso oferecer, incessante, tanto para as novas como para as antigas gerações, Espiritualismo: compromisso precioso com a regência conjunta entre o ser e o universo.
Quando olho para a tarefa já cumprida pela Humanidade (imensa!), não desdenho, imponho-me, a mim mesmo e a todos que comungam compromisso com a Verdade, compreender (outro olho no gato!) os imensos desafios adiante, ainda por enfrentar e vencer.
Não há fórmula para uma Educação no Espiritualismo. Isso não quer dizer que ela não seja essencial fator de progresso. Acontecimento de maior relevo, gérmen de toda abertura virtuosa de futuro.
Mesmo invisível, labor paciente, atrelada ao desejo de plenitude, ela esclarece os problemas-chave: ser, sentido, vida, dor, destino. Desperta o que estiver adormecido na alma, aprofunda a vida interior, abarca movimentos transformadores evolutivos.
Nossa época (como todas as outras, aliás) necessita desse impulso. Uma Educação que traga intensidade no agir, plenitude na consciência, liberte-nos de velhas servidões e misérias.
Hoje em dia, repetidamente, fala-se de progresso. Pois bem: que progresso? A palavra vem se esvaziando, perdendo o sentido. A Educação que almejo, parte integrante da tarefa maior do Espiritualismo, ilumina grandezas e põe em marcha os melhores aspectos da nossa natureza.
Caro leitor, eis meu convite: compreender que brilha uma luz mais viva, soberana em sua maior clareza. Vamos, buscando educar-nos, aprendendo e reaprendendo sempre, trilhar a via das legítimas certezas.
Como fazer? Abraçar forte a Educação no Espiritualismo: fé! Fé no amanhã. Fé no futuro. Fé em cada um e em todos. Educação de certeza e confiança cujo mais alto objetivo, ideia mãe, fecunda tudo, eleva.
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