Venenos da alma: vidente indica perdão aos que negam ajuda

27 abr 2018 - 15h28

Estamos aqui, neste contexto – no planeta como referência espacial, nesta atualidade como referência temporal –, para aprendermos um comportamento muito difícil, a solidariedade. É certo que estamos aqui para ajudarmos uns aos outros, numa corrente de colaboração.

Foto: PeopleImages / iStock

Mas, se essa é uma das metas a serem cumpridas por nós, em inúmeras ocasiões falhamos. Quase não se percebe uma irmandade entre as pessoas, parece que nós não temos vontade de darmos as mãos, embora o Universo forneça inúmeros modelos de ajuda e colaboração em grupo, que estão aí até para nos servir de exemplo.

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Abelhas, golfinhos, peixes, andorinhas, formigas, assim como tantos outros seres da natureza, trabalham em conjunto, ajudando-se para construir seu sistema de sobrevivência.

Grande parte das pessoas, infelizmente, não percebe que somos como náufragos num imenso oceano deserto. Náufragos que, se não nos ajudarmos, não sobreviveremos.

Nós, sempre quando em situação de risco, devemos ajudar os demais e tentar receber ajuda deles. Na maioria dos casos, as pessoas que podem efetivamente colaborar com os outros, não se oferecem a dar qualquer contribuição: falta generosidade! Isso causa uma amarga sensação de injustiça. Sensação desagradável que nos invade sempre ao depararmos com alguém que pode nos ajudar, mas se nega – muitas vezes sem qualquer justificativa clara.

Sou procurada, constantemente, por pessoas com necessidades que podem ser resolvidas com pequeno auxílio de um parente de convivência, amigo próximo, mas que nunca conseguem esse necessário apoio, uma interferência positiva, uma indicação de oportunidade, uma chave que abra a porta.

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Perante a decepção que acompanha tais situações, não tenho sequer como explicar o que se passa. Não há lógica nessas situações. Pena que isso ocorra com mais frequência do que se espera. Eis uma das piores sombras da alma humana, veneno, tóxico: “eu posso, mas não vou ajudar”. A única saída? Perdoar.

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Fonte: Marina Gold
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