Há um atalho enganosamente perigoso no caminho da felicidade. Uma bifurcação que tanta gente resolve percorrer e que, infelizmente, não leva ao objetivo almejado e propagandeado. Embora pareça o caminho correto, não é! Trata-se de uma peça que o mundo atual insiste em nos pregar.
Falo da busca desequilibrada, exagerada ao extremo, por uma performance excelente no trabalho: uma exigência plena de produtividade que acaba soterrando tantas outras coisas importantes da experiência humana.
As forças agregadas a esta posição, espalhadas ao nosso redor, são draconianas. Propagandeiam uma relação direta entre o sucesso profissional e a felicidade. Ou seja, se você é bastante produtivo e realizado no trabalho, encontrou a fórmula mágica da felicidade. Mas, espere um pouquinho, será mesmo tão simples assim?
Desde quando é preciso ter um bom emprego para se sentir pleno e de bem com o destino? Esse caminho pode acabar, desastrosamente, conduzindo para uma armadilha. Mostrar-se realizado é um forte valor ocidental que pode funcionar para muitos como incentivo, mas, também, pode desaguar em depressão, o contrário do que se está buscando.
A busca por desempenho – sempre proativo, sempre melhorar, sempre progredir – está se tornando um fardo pesado. Quem imaturamente investiu tudo nisso pode fracassar feio, atravessar grande sofrimento, angústia e culpa; sensações de erro e falha.
Cabe lembrar que a felicidade depende das relações que construímos, dos laços com pessoas, familiares, amigos, colegas e companheiros. Ela, que se apresenta tímida no meio profissional, transborda luminosa na vida afetiva.
A Espiritualidade, bloqueando esse caminho equivocado, guia corretamente o viajante. Ela auxilia a pessoa a se desprender dos imperativos coletivos, desmascara a manipulação dos ideais econômicos e sociais e exige que cada um construa uma verdade só sua, de liberdade e libertação.
A riqueza, a casa, o carro bonito? Parecem iscas amedrontadoras. Fico com o absoluto da Espiritualidade plena e radiante, a que ensina como desfrutar amorosamente das coisas, além das aparências e ilusões.
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