As vontades da alma. Todo dia eu lido com elas. Um tecido imenso, tapete interminável. E ninguém venha dizer que é fácil entendê-las, acatá-las. Percorrem o romance de sua essência pelo grande e modesto caminho do coração humano. São espécies de Nilo, fluindo, carregando e depositando incessantemente o húmus da vida.
No meu ofício de vidência, frente à presença física do consulente, percebo muitas vezes, além da sua dimensão espiritual, uma força de escolha ou resistência, levando a atitudes que se afastam de sua vontade e que ele, mesmo desejando, não consegue controlar. Nessas circunstâncias, é possível localizar a alma do indivíduo como elemento propulsor, ou fonte de energias que escapam de sua decisão pessoal, a menos que ele se organize e se esclareça.
A alma é a fronteira entre o que é material, mutável e efêmero – o corpo – e o que é etéreo, imutável e eterno – o espírito. Agradar a alma é coisa que nos dá imensa felicidade. Como podemos fazê-lo? Do que a alma gosta?
A alma fica feliz quando praticamos o bem, quando compreendemos nossa passagem pela vida física, respeitando o espaço que nos é destinado, sem invejar ou desejar algo que não nos compete, sem agredir ou difamar os outros, sem optar por atitudes violentas, entre outras tantas escolhas menos recomendáveis. Prova disso é o quanto nos sentimos mal quando cometemos atos de natureza duvidosa. A alma sofre nessas ocasiões.
Ao compreendermos nosso papel no mundo, ao percebermos que somos parte de um todo, com o qual devemos nos comunicar harmonicamente, torna-se mais clara, para nossa alma, a missão, e isso a norteia e fornece segurança, tornando as ações e escolhas mais adequadas. Alimentar a alma com auto-conhecimento e sabedoria é uma forma de se elevar e dar um passo decisivo no sentido do sucesso e da paz de espírito. Quem se conhece bem conhece bem sua própria alma.
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