Vidente ensina a lidar com culpa e autocrítica no dia a dia

É necessária grande maturidade para que qualquer um de nós analise sua atitude e diga: 'fiz besteira'

27 jul 2014 - 10h21
(atualizado às 17h54)
'Costumamos ter mais desculpas bem formuladas do que maturidade crítica', diz vidente
'Costumamos ter mais desculpas bem formuladas do que maturidade crítica', diz vidente
Foto: Getty Images

“Você é o culpado?” Trata-se, como facilmente se percebe, de uma pergunta incômoda e por isso mesmo, evitada ao máximo. Das circunstâncias mais simples até as grandes decisões, sempre que alguma coisa dá errado, tendemos a procurar um culpado, um bode expiatório, uma justificativa que nos isente de qualquer erro, mesmo que nossas atitudes não tenham sido neutras.

Siga Terra Estilo no Twitter

Publicidade

Até quando não temos intenção de julgar, é difícil manter posição impessoal, como se a coisa não fosse conosco, principalmente em situações que envolvem dados que nos desfavorecem. Como é difícil para o ser humano exercer a autocrítica! Quantas vezes nos defendemos das nossas reais responsabilidades! É necessária grande maturidade para que qualquer um de nós analise sua atitude e diga: “fiz besteira!”

Na verdade costumamos ter mais desculpas bem formuladas do que maturidade crítica. Isso talvez ocorra porque somos, por instinto, muito pretensiosos, donos da verdade e nos revestimos de esmerados cuidados para salvaguardar as aparências, o que pode anular nossos critérios. Portanto não é fácil assumir ou reparar algum mal que causamos aos outros, mesmo que involuntariamente.

Pior do que não enxergar as próprias posições, é passar pelo “julgamento” de outra pessoa, e ser acusado de não assumir uma culpa improvável. Nada pode nos fazer mais mal, causar pior mágoa, ou até raiva, do que nos cobrarem equívocos que se cometemos, não o fizemos sozinhos. Assim como nós mesmos, as demais criaturas têm também grande dificuldade em admitir seus erros.

Assumir uma culpa é o primeiro passo para que nossa trajetória se invista de sentido, porque só se pode consertar aquilo que se admite quebrado, aquilo que nos dá a lucidez para o longo caminho da regeneração e do perdão mútuos.

Publicidade

Para isso é que estamos aqui, revestidos dessa nossa expressão humana: aprender a ter melhor consciência; perceber com clareza falhas, nossas ou alheias; compreender em vez de julgar. Aceitar nossas falhas e encarar a verdade é a forma mais célere para ampliarmos nossa evolução astral.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se