Ouço muito falar de espíritos obsessores. Entidades que peregrinam errantes por aí, atazanando, espezinhando, incomodando as pessoas das formas mais maldosas que se possa imaginar. Meu longo contato com as coisas da espiritualidade permitem afirmar com segurança que esse tipo de fenômeno esotérico não ocorre.
Então, como explicar acontecimentos dessa natureza? Bem, a questão é de comportamento e, agora sim, devemos entender que existem fragilidades espirituais (e tipos espirituais) propensos a tais percalços. Espírito e realidade psicológica estão em descompasso, deixando a pessoa desorientada e desorganizada, refém de uma série desagradável de hábitos, manias e dependências. Vejamos cada uma delas.
Entre elas, a mais comum e menos comprometedora é o hábito. Trata-se de uma atitude, consciente ou não, repetida com frequência. No dia a dia essa situação costuma ser assimilada, se harmoniza com a rotina do indivíduo, atrapalhando quase nada, criando qualquer tipo de conflito apenas raramente.
Num outro patamar, degrau acima, está a mania. Atitudes estranhas ou diferentes que podem ser taxadas pelo campo da psicologia como disfuncionalidades. Numa frequência elevada ela pode fazer surgir sinais de instabilidade emocional, comprometendo o desempenho das tarefas e o andamento da rotina. É a tal questão: lavar bem as mãos é bom e recomendável, fazer diversas vezes seguidas, de dez em dez minutos, não.
Por fim, no topo desses problemas está a dependência. Uma necessidade incontrolável de realizar algo ou de seguir determinada conduta para se sentir bem. As coisas aqui, infelizmente, podem descambar com facilidade para um contorno prejudicial, gerando situações complicadas e muito negativas. É uma triste situação que arrasta cada vez mais pessoas. São prisioneiros do negativo e, caso percam o controle da situação, acabam reféns dessas energias espirituais bastante terrenais, pouco depuradas.
Para os três níveis descritos anteriormente é possível encontrar apoio e solução. A tarefa é sempre a mesma, afinar a sintonia entre espírito, mente, realidade psicológica e corpo. Ela vai diferir em grau, superficial no primeiro caso, bastante intensa quando se está lidando com o desafio da dependência. Esse é o caminho, nada a ver com “combate aos espíritos obsessores”.
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