Atendo tanta gente que está no fim de suas forças. Elas carregam uma amarga sensação persistente de que algo em suas vidas não está certo, não anda conforme.
Meu trabalho é intenso para recuperarem o equilíbrio e o bem-estar. Trato, portanto, frequentemente, de empregar espiritualidade para curar a própria vida em suas desventuras e desvalimentos.
A verdade é essa: uma porção de gente não consegue ver nenhum sentido aparente ou óbvio para enfrentar um novo dia. A crueldade, o desconforto, a injustiça, os aborrecimentos e transtornos (grandes e pequenos) são marcas comuns do cotidiano.
Mas, devemos nos abater por esses inevitáveis obstáculos? Claro que não. A tarefa é enfrentar, deixar a alma gritar, avançar para atingir um estágio maduro, elevado, de compreensão do carma.
O segredo é não ficar bloqueado, perturbado, torcendo as mãos assustadamente, mas seguir com coragem, buscar obstinadamente as verdadeiras premissas da nossa identidade e vida.
Primeiro passo é observar realmente o que está acontecendo, não o que você pensa estar acontecendo ou gostaria que estivesse acontecendo. Uma lição importante nos aguarda: entender que a supervalorização do dinheiro, da posição social e da competição envenena nossos relacionamentos pessoais. Não teremos uma vida florescente enquanto não moderarmos nossos desejos e constatarmos como eles são superficiais e passageiros.
Explico melhor: é normal buscar alcançar o sucesso mundano. O problema não são as tentativas em si, mas a forma equivocada como muitas vezes elas são feitas, deixando medos frenéticos e confusos alterarem o percurso espontâneo da alma.
Outra indicação importante: busque sempre a certeza de que fez o melhor. Não o melhor absoluto, mas o melhor possível dentro das circunstâncias. Isso é fundamental para deixar o coração realmente leve. Não importa o que acontecer, faça o melhor que estiver ao seu alcance – e aceite o resto como vier.
Como quem deve começar a tomar um remédio, coloque essas compreensões em prática agora mesmo. Chega de adiamentos e desculpas. Quanto maior a espera, maior a vulnerabilidade. Pare já de se decepcionar. Desligue-se de tudo o que é menos importante.
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