Dias destes estava conversando com minha amiga Fernanda sobre como as pessoas conseguem complicar suas vidas com escolhas simples. Foi quando ela comentou sobre uma pergunta que seu filho Arthur, de 10 anos, fez: “se as mulheres dizem que são tão poderosas, por que elas não têm coragem, mãe?”.
Arthur, não sei por que você perguntou isso para sua mãe, mas vou ampliar sua pergunta e tentar responder por que, afinal, as pessoas falam que são tão poderosas, mas no fundo não têm coragem. Para esclarecer, começaria dizendo que “a teoria é sempre mais fácil que a prática”. É muito importante e positivo acreditar e afirmar que somos poderosos, mas, por outro lado, não concretizar por medo é muito ruim.
E por que temos medo? Medo faz parte do ser humano e todos nós compartilhamos dele. Muitas vezes é a nossa atitude diante deste sentimento que faz a diferença em nossas vidas. O medo tem efeitos destrutivos, principalmente quando nos leva a acreditar em possíveis danos estatisticamente improváveis. A maioria dos medos existe somente em nossas mentes, não fazendo parte da realidade.
Esse sentimento faz com que a gente perca oportunidades para crescer, mudar e progredir na vida pessoal e profissional. Um dos efeitos do medo é nos deixar paralisados, nos impedindo de realizar algo, não porque somos incapazes, mas porque simplesmente nem chegamos a tentar. O excesso de medo ainda pode provocar timidez, que prejudica a realização dos objetivos. O medo consome nossa energia, nos enfraquece e nos impede de alcançar nosso potencial. A fé, pelo contrário, nos fortalece, nos ajudando a superar os obstáculos e realizar nossas metas.
Fé é a nossa salvação. Ter fé é acreditar em nosso poder pessoal e potencial de realizar e conquistar. Sabemos que somos poderosos, mas temos que ter coragem de enfrentar nossos medos.
Para vencer o medo temos que aceitar que ele existe e nos afeta. Não podemos mudar ou vencer algo que não aceitamos como um problema.
Em uma sessão de coaching holístico, um cliente relatou que tinha medo falar em público por que não queria ser ridicularizado pelos seus colegas de trabalho. Só que ele era um dos funcionários mais participativo da empresa e mais querido. Seu medo não tinha fundamento.
Por isso, Arthur, acredite em você e tenha coragem de viver e realizar. Não gaste seu tempo e sua energia com seus medos. Alimente sua fé, pense em coisas boas, encare a vida com mais otimismo, acredite no seu potencial e com certeza irá conseguir alcançar seus objetivos.
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