A mente humana é muito interessante. Se fôssemos uma nave espacial ou um grande navio, ela seria a “ponte de comando”, dando as ordens e comandos do que fazer, dizer e viver.
A mente trabalha entre “três P’s” bem extremos e que podem nos levar ao Céu, Paraíso ou ao Inferno.
O primeiro "P" é o do Poder. Nós temos o poder em nossas mãos, ou em nossa mente, para decidir o que queremos para nossa vida. Ter sucesso, prosperidade e amor, por exemplo, e como alcançar. O poder impulsiona as pessoas para frente. Se a pessoa desejar ficar parada, ela usou seu poder para decidir e irá colher o que plantou.
O segundo "P" é a Ponderação. Também poderia ser Bom Senso. Na hora de decidir os caminhos de nossa vida, mesmo que impulsionados por uma força interior avassaladora, temos que ter muita ponderação para direcionar esta força e saber o melhor caminho para seguir nas escolhas. A melhor maneira é pensar nas possíveis consequências de nossas ações e decisões. Mesmo que decida abortar uma escolha ou caminho porque viu que não ia ganhar nada, você ponderou e julgou bem. Decisão correta.
O terceiro "P" é o Perigo. Perigo do que? Das péssimas decisões que tomamos sem pensar, ponderar ou na precipitação. Vamos às cegas ou no impulso das escolhas e não enxergamos as consequências. Aí é que mora o perigo, pois aquilo que plantamos, colhemos.
E há um perigo ainda maior nas escolhas. Escolher ficar onde estamos, vivendo da mesma forma, não ousar e repetir cada dia igualmente, e ser igual a todos e não ter brilho algum. Ver muitas pessoas voarem alto, conquistando seus objetivos felizes, e você preferir andar no passo de tartaruga sem grandes pretensões.
Nascemos para voar. Nascemos para ser felizes. Se sua vida é sem graça, não se acomode nesta realidade. Mude-a. Você tem o Poder para mudar e provocar movimentos com bom senso. Não se acomode numa vida que você não gosta. Voe na direção do seu sucesso.
Ou você é como aquela história do elefante acorrentado? Conheça a história?
"Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir. Que mistério! Por que o elefante não foge? Perguntei a um amestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está amestrado. Fiz então a pergunta óbvia:
- Se está amestrado, por que o prendem?
Não houve resposta! Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais voltou a colocar à prova sua força.”
Esta história exemplifica bem como nossa mente se acomoda numa situação “sem graça” e vamos nos acostumando. Ou porque alguém falou que não era para tentar voar ou porque tentamos voar uma vez e não deu certo.
Aí nossa mente grava que não devemos voar e nunca mais tentamos voar, nunca mais tentamos ser felizes e mudar algo que não está bom.
Só nossa própria mente tem o poder de mudar e fazer você voar. Mas terá que quebrar as correntes que te prendem.
Você tem o Poder. Mude e voe, ou fique acorrentando na sua mesmice.
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