Nós juntamos cacos de vidro pelo caminho. Muitas vezes temos cacos que não são nossos, mas são reflexo de dores e feridas de quem cruzou nossa jornada. Assim, nós vamos guardando esses caquinhos sem nem perceber e, quando nos damos conta, eles já entupiram a nossa consciência; nossa clareza mental. Além disso, nós misturamos os cacos que não são nossos com as nossas feridas, aí machuca. Então, só percebemos quando está no limite da dor emocional; do esgotamento mental. Saiba como fazer, de fato, uma limpeza na mente!
Limpeza na mente: por onde começar?
Sabe aquela resposta que você não deu? Pois bem, guardou um caquinho. Além disso, sabe aquela suposição que você tinha na cabeça, por conta de uma atitude do outro? Pois é, guardou mais um caquinho. Sabe aquela situação mal resolvida que você ficou, então, ruminando? De fato, um punhado de cacos. Você só se dá conta quando chega no seu limite, porque você vai carregando todos esses cacos sem perceber; sem parar para se analisar.
Responsabilidade com você
Pare, respire, medite todos os dias, olhe para os cacos que você carregou e os solte. Cure os que forem seus; os que estiverem nas suas feridas. A cura só vem quando limpamos a ferida; quando olhamos para ela e encaramos a dor. Deixar a ferida lá e fingir que ela não existe só faz com que ela cresça. Quando você olhar novamente, pode ser bem pior.
Um exercício bom para perceber esses caquinhos e fazer essa limpeza na mente é escrever: perceber como você está se sentindo e colocar para fora. Todos os dias olhe para os cacos. Limpe a sua casa mental. A sua mente é o espaço que você habita; não deixe acumular lixos.