Quem nunca esteve em um relacionamento destrutivo? Podemos passar meses, anos, tentando fazer um relacionamento funcionar. Doamos, doamos e nunca, nada sai como desejamos, nada se concretiza da forma que esperamos.
Dessa forma se estabelecem os “relacionamentos de dependência”. Eles costumam, com suas muitas faces, desgastar as energias físicas, psicológicas e espirituais.
Uma bastante comum: nosso objeto de paixão-amor (melhor dizer frustração?) revela suas fraquezas (questionavelmente verdadeiras, legítimas) e nos atinge em cheio, bem no mais fraco ponto do nosso coração. Temos pena da fragilidade, do sofrimento. Queremos ajudar, reparar, solucionar e salvar. A intenção é fazer o bem, porém, lamentavelmente, acabamos jogando pérolas aos porcos.
Quem conhece o famoso romance “Orgulho e Preconceito” (Jane Austen), sabe como Mr. Wickham quase arremata o coração de Elizabeth Bennet fazendo papel de coitado, pagando de sofredor. Em “O Diário de Bridget Jones” (de autoria de Elen Fielding, inspirado na história de Austen), temos o mesmo padrão. No cinema, acompanhamos o charmoso Hugh Grant hipnotizar Bridget com a maior mentira da história dos filmes românticos, só para que ela tenha pena dele e entregue o controle de seus sentimentos.
Mas esse tipo de truque não se limita aos homens. Existem mulheres que dominam seus parceiros com a mesma estratégia. Manipulam, arrasam, destroem qualquer senso de humanidade.
Depois da sensação inicial de auto-importância – afinal eu estou sendo tão bondoso(a), generoso(a) –, vem a desilusão. Uma realidade de confusão, fraqueza, opressão – eu estou fazendo tudo para esse relacionamento, e parece que estou batendo a cabeça na parede!
Será que você vive em um relacionamento de dependência? Inicialmente você se sentia tão bem, estava “salvando o dia”. Mas, com o passar do tempo, acaba notando que não recebeu (e não recebe) nada em troca. Pelo contrário, precisa mais e mais mudar a sua vida, rotina e personalidade para deixar a outra pessoa (cheia de exigências) satisfeita.
Se for isso, respire fundo e olhe bem dentro de si. Seja honesto e pergunte: por que eu estou me destruindo? Sou um ser que desfruta de liberdade de escolha e hoje devo optar por me amar!
Liberte-se das dependências. Entenda definitivamente que o amor verdadeiro é uma jornada a dois, de colaboração. Não é uma viagem a pé onde você leva toda bagagem nas costas, o ser amado inclusive.
Deixo aqui, meus leitores, um pedido: tenham sabedoria, força e amparo espiritual para identificar e se afastar dos relacionamentos de dependência, enganosos e trapaceiros como só eles. Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.