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Menina que encantou o Brasil ao dançar 'Let It Go' após quimioterapia morre aos 7 anos

Yara Rohsner viralizou em 2022 quando ainda se tratava no Brasil; mesmo com novas tecnologias e uma longa jornada, a menina não resistiu

6 jan 2025 - 20h57
Yara Rohsner viralizou em 2022 quando ainda se tratava no Brasil; mesmo com novas tecnologias e uma longa jornada, a menina não resistiu
Yara Rohsner viralizou em 2022 quando ainda se tratava no Brasil; mesmo com novas tecnologias e uma longa jornada, a menina não resistiu
Foto: Reprodução/ Instagram/ @amor_cura

A pequena Yara Rohsner, de apenas 7 anos, morreu neste domingo, 5, nos Estados Unidos, onde fazia tratamento contra o câncer e a Síndrome Mielodisplásica. A menina emocionou o Brasil ao celebrar o fim de uma etapa de sua quimioterapia dançando a música Let It Go, da animação Frozen, em um hospital de Brasília, em 2022.

Yara vinha sendo tratada no Penn State Children’s Hospital, na Pensilvânia, mas não resistiu às complicações da doença. A família comunicou a triste notícia por meio das redes sociais, destacando a inspiração que a menina trouxe a muitas pessoas.

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"Yara não perdeu a batalha; ela cumpriu uma bela missão. Nossa Yaya foi a chave que abriu muitas portas de amor e solidariedade", escreveram. Homenagens a pequena podem ser conferidas no perfil do Instagram @amor_cura.

A história de Yara

A menina ficou conhecida aos 4 anos, quando seu vídeo dançando após uma sessão de quimioterapia viralizou nas redes sociais. O momento de alegria e esperança simbolizou a força que ela e sua família depositavam no enfrentamento da doença.

Desde então, Yara conquistou o carinho e a torcida de milhares de pessoas, que acompanharam sua luta por meio das atualizações compartilhadas pela família.

Câncer infantil gera alerta 

O caso de Yara chama a atenção para um tema delicado: a mortalidade infantil em decorrência de câncer. Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 12 mil casos de câncer infantil são diagnosticados anualmente no Brasil, sendo a leucemia e os tumores do sistema nervoso central os tipos mais comuns.

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Embora os avanços nos tratamentos tenham elevado as taxas de cura para até 70%, a mortalidade ainda é significativa em casos mais agressivos ou com complicações como a Síndrome Mielodisplásica, que Yara enfrentava.

No cenário global, os Estados Unidos lideram pesquisas que buscam melhorar a precisão dos diagnósticos e os protocolos terapêuticos. Instituições como o Penn State Children’s Hospital desempenham um papel crucial na oferta de tratamentos de ponta, mas a dura realidade é que muitas crianças ainda perdem a vida devido à gravidade do câncer e à falta de opções de cura.

Fonte: Redação Terra
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