A pequena Yara Rohsner, de apenas 7 anos, morreu neste domingo, 5, nos Estados Unidos, onde fazia tratamento contra o câncer e a Síndrome Mielodisplásica. A menina emocionou o Brasil ao celebrar o fim de uma etapa de sua quimioterapia dançando a música Let It Go, da animação Frozen, em um hospital de Brasília, em 2022.
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Yara vinha sendo tratada no Penn State Children’s Hospital, na Pensilvânia, mas não resistiu às complicações da doença. A família comunicou a triste notícia por meio das redes sociais, destacando a inspiração que a menina trouxe a muitas pessoas.
"Yara não perdeu a batalha; ela cumpriu uma bela missão. Nossa Yaya foi a chave que abriu muitas portas de amor e solidariedade", escreveram. Homenagens a pequena podem ser conferidas no perfil do Instagram @amor_cura.
A história de Yara
A menina ficou conhecida aos 4 anos, quando seu vídeo dançando após uma sessão de quimioterapia viralizou nas redes sociais. O momento de alegria e esperança simbolizou a força que ela e sua família depositavam no enfrentamento da doença.
Desde então, Yara conquistou o carinho e a torcida de milhares de pessoas, que acompanharam sua luta por meio das atualizações compartilhadas pela família.
Câncer infantil gera alerta
O caso de Yara chama a atenção para um tema delicado: a mortalidade infantil em decorrência de câncer. Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 12 mil casos de câncer infantil são diagnosticados anualmente no Brasil, sendo a leucemia e os tumores do sistema nervoso central os tipos mais comuns.
Embora os avanços nos tratamentos tenham elevado as taxas de cura para até 70%, a mortalidade ainda é significativa em casos mais agressivos ou com complicações como a Síndrome Mielodisplásica, que Yara enfrentava.
No cenário global, os Estados Unidos lideram pesquisas que buscam melhorar a precisão dos diagnósticos e os protocolos terapêuticos. Instituições como o Penn State Children’s Hospital desempenham um papel crucial na oferta de tratamentos de ponta, mas a dura realidade é que muitas crianças ainda perdem a vida devido à gravidade do câncer e à falta de opções de cura.