Uma mulher que teve relações sexuais com um golfinho como parte de um estudo científico se pronunciou pela primeira vez para um documentário. Nos anos 1960, a pesquisadora da vida animal, Margaret Howe Lovatt, fez parte de um experimento da NASA nas Ilhas Virgens dos Estados Unidos, para ensinar a língua inglesa a criaturas marinhas.
A pesquisadora jamais havia se pronunciado sobre o assunto antes. O documentário da BBC sobre a história, intitulado The Girl Who Talked to Dolphins, será exibido no Festival de Documentário Sheffield, na quarta-feira (11).
Em 1963, ela ajudou a transformar uma casa em um aquário de golfinhos, foi quando conheceu o golfinho a quem chamou de Pedro. Ela se apegou ao animal e logo o relacionamento progrediu para algo mais físico. “Pedro gostava de se esfregar no meu joelho, no meu pé ou na minha mão e eu permitia”, contou. “Não me sentia desconfortável”, acrescentou.
Segundo a pesquisadora, a atitude de Pedro se tornou parte regular de seus estudos e da tentativa de ensinar inglês ao golfinho. “Foi sexual da parte dele, mas não era da minha, talvez”, afirmou. Era apenas fazer parte do que estava acontecendo, como se fosse uma coceira, comparou Margaret. “Depois, seguíamos em frente”, disse.
O experimento iniciado nos anos 1960 terminou em tragédia e, por anos, correram rumores de que os golfinhos sofreram abuso de drogas, com testes de LSD, e escândalos sobre a natureza da relação entre Margaret e Pedro.