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OMS revela que um em cada sete adolescentes possuem problemas de saúde mental

A análise revisou publicações feitas desde 2010 e os especialistas buscaram identificar os motivos que mais impactaram a saúde e o desenvolvimento dos adolescentes de dez a dezenove anos do mundo todo

27 dez 2024 - 13h08

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um estudo no Journal of Adolescent Health. A divulgação foi feita em outubro, em parceria com a Universidade John Hopkins dos Estados Unidos. Os dados mostram que cerca de um em cada sete adolescentes sofrem de doenças mentais. Entenda e veja mais detalhes abaixo:

A análise da OMS revisou publicações feitas desde 2010 e os especialistas buscaram identificar os motivos que mais impactaram a saúde mental
A análise da OMS revisou publicações feitas desde 2010 e os especialistas buscaram identificar os motivos que mais impactaram a saúde mental
Foto: Canva Equipes/Valerii Honcharuk / Bons Fluidos

Qual o motivo do aumento?

A análise, primeiramente, revisou publicações feitas desde 2010 e os especialistas buscaram identificar os motivos que mais impactaram a saúde e o desenvolvimento dos adolescentes de dez a dezenove anos do mundo todo. Para os mesmos, três fatores podem justificar o aumento. São eles: o crescimento das pesquisas sobre o assunto, maior acesso à informação e melhor entendimento das questões de saúde mental.

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As descobertas

Além do que citamos anteriormente, a pesquisa também chegou à conclusão que, aproximadamente, um terço dos jovens possuem distúrbios alimentares, problemas de comportamento, ideação suicida e abusam de álcool e drogas antes mesmo dos 14 anos e metade as manifesta por volta dos 18 anos.

Por fim, o sentimento de solidão também ficou em destaque, especialmente quando o assunto aborda as meninas. O fenômeno dobrou entre 2012 e 2018. Os autores afirmam que há uma associação com o aumento do uso de tecnologia e redes sociais. Esses, por sua vez, podem provocar a exclusão escolar e o bullying, por exemplo.

Qual o impacto da solidão no corpo?

Pesquisadores e profissionais da área da saúde têm enfatizado a importância de laços afetivos e relacionamentos interpessoais na saúde de uma pessoa. Estudos indicam que pessoas com redes de relacionamentos bem desenvolvidas tendem a ser mais saudáveis do que aquelas que se sentem isoladas.

A relação entre interações sociais e a longevidade é tão significativa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente estabeleceu uma Comissão sobre Conexões Sociais, colocando-as como uma "prioridade de saúde global".

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Pesquisas mostram que nossas amizades podem afetar profundamente vários aspectos de nossa saúde física, desde a resistência do sistema imunológico até o risco de desenvolver doenças cardíacas. Em seu livro "The Laws of Connection" ("As Leis da Conexão"), David Robson explora como uma forte rede social pode ser um fator determinante para uma vida mais longa e saudável. e leia a matéria por completo.

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