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Passear com o pet é tudo de bom!

Sair de casa com o pet é saudável e divertido, mas é preciso ter cuidados com o animal Ficar sempre em casa é chato para os humanos e também para os cachorros. A hora do passeio não é só diversão, mas também uma forma do animal praticar atividades físicas para ser mais saudável. É recomendado […]

23 nov 2024 - 13h45

Sair de casa com o pet é saudável e divertido, mas é preciso ter cuidados com o animal

Ficar sempre em casa é chato para os humanos e também para os cachorros. A hora do passeio não é só diversão, mas também uma forma do animal praticar atividades físicas para ser mais saudável. É recomendado que os pets se exercitem por 30 a 60 minutos ao dia, mas é importante entender a raça e as limitações físicas de cada pet, além dos cuidados devido ao clima, para que o passeio seja prazeroso.

Sair de casa para passear com o pet é saudável e divertido, mas é preciso ter cuidados com o bem
Sair de casa para passear com o pet é saudável e divertido, mas é preciso ter cuidados com o bem
Foto: estar do animal / Revista Malu

Existe horário recomendado para passear?

A médica veterinária Joana Barros indica que, ao pensar na saúde do animal, o ideal para passear é apenas uma vez pela manhã, por ser um período em que o corpo precisa gastar energia. Agora, com as temperaturas mais altas, é recomendado que o pet faça sua caminhada antes das 10 da manhã e

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após às cinco da tarde.

"Para verificar se o chão está muito quente para passear com o pet, tire os sapatos e coloque o seu próprio pé no chão. O ideal é que você seja capaz de andar descalço confortavelmente, caso contrário, não saia com o animal", salienta a especialista.

E para quem está se perguntando sobre os sapatinhos para cachorros, a veterinária alerta que é melhor repensar antes de comprá-los: "Não é recomendado. Os sapatos vão esquentar mais as patinhas, podendo causar dermatites, além de tirar o contato do pet com o chão, prejudicando o sentido do tato".

Cuidado extra com as patinhas na hora de passear

Uma das partes mais importantes das patinhas são os coxins, aquelas "almofadinhas", em sua maioria pretas. Como elas são mais fofinhas e de pele mais grossa, servem como amortecedores e proteção para a pele do animal. "Nos períodos mais secos e se o pet andar muito em pisos quentes, os coxins podem ficar mais ressecados. Outro caso são as superfícies com produtos químicos, areia seca ou terra seca que, se o pet ficar frequentemente nesse tipo de piso, pode ressecar mais os coxins", aponta Joana. Caso perceba que eles estão muito ressecados, é indicado contatar o veterinário, já que a hidratação deve ser feita apenas com indicação de um profissional.

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Outro cuidado com as patinhas são as unhas. Caso elas estejam muito grandes, há o risco de machucar o animal durante a caminhada ou até mesmo no dia a dia. "Cães que passeiam todos os dias geralmente desgastam bem as unhas, mas o ideal é que elas não ultrapassem a altura do coxim. É importante ter atenção, e a unha do quinto dedo (como se fosse nosso dedão), como não se arrasta no chão, precisa de corte frequente. Alguns cães tem só nas mãos e outros também têm nos pés", acrescenta a veterinária.

Observe o seu cãozinho

Com o forte calor, muitas vezes não é só a pata que pode estar queimando no chão. Por isso, o pet tem várias formas de sinalizar que não está bem. Basta observar a linguagem corporal do animal para identificar se ele está sofrendo muito com a temperatura. Por mais que as expressões possam variar de um cachorro para o outro, alguns sinais mais comuns de cansaço demasiado são:

  • Excesso de salivação;
  • Boca aberta por muito tempo;
  • Respiração ofegante;
  • Só fica deitado;
  • Recusa a continuar andando;
  • Recusa a tomar água ou comer.

Nesses casos, é recomendado fazer uma pausa ou até mesmo levar o animal de volta para a casa. Mas é importante seguir observando o cachorro e caso não tenha melhora leve imediatamente a um veterinário.

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