5 dicas para melhorar a alimentação do seu gato

Veterinária explica como estimular o paladar dos felinos e evitar problemas de saúde

13 mai 2024 - 09h31

A quantidade de conteúdos e memes que circulam diariamente na internet sugere que a paixão pelos bichanos vem crescendo a cada dia. O dado é confirmado pelo levantamento do Instituto Pet Brasil, realizado em 2021, sobre o número de animais de estimação nos lares brasileiros. A população de felinos foi a que mais cresceu em relação ao ano anterior, de 25,6 milhões para 27,1 milhões.

Alimentação adequada evita doenças em gatos
Alimentação adequada evita doenças em gatos
Foto: fantom_rd | Shutterstock / Portal EdiCase

Menor necessidade de espaço nas residências e de tempo dedicado a atividades e interações podem ser os principais motivos para a escolha por um amigo gato. No entanto, cuidados, atenção e compreensão sobre o animal são fundamentais, principalmente quando os felinos não estão se alimentando corretamente.

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O paladar exigente é uma das características mais marcantes dos bichanos e um dos principais motivos de preocupação dos tutores. "Se um gato ficar longos períodos sem comer pode desenvolver a lipidose hepática, um acúmulo de gordura nas células do fígado que compromete o funcionamento do órgão e adoece gravemente o animal", afirma a médica-veterinária da DrogaVet, Alessandra Farias.

Considerando os riscos de uma alimentação inadequada, a especialista elenca dicas para você estimular o apetite do seu animal de estimação e evitar complicações. Confira!

1. Ofereça ração adequada ao gato

Oferecer uma ração premium ou superpremium é o primeiro passo para estimular o apetite dos bichanos. Geralmente são mais palatáveis, produzidas com ingredientes de alta qualidade e em doses adequadas de proteína, gordura, vitaminas e minerais, além de não possuírem corantes e conservantes que prejudicam a saúde. 

Outro fator importante é fornecer a ração adequada à fase de vida do animal (filhote, adulto, sênior) e priorizar particularidades do pet (se é castrado ou não, com pelagem longa ou raça específica). Filhotes, por exemplo, necessitam de maior ingestão de proteína e gorduras; gatos castrados precisam de menos calorias; e idosos, menor teor de gordura e proteína e grãos mais fáceis de mastigar. 

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A alimentação é a base de uma boa saúde e a adequação da dieta reduzirá as chances de o gato rejeitar a comida. Outra dica é integrar a ração úmida nas refeições, alternativa que também colabora com a hidratação dos felinos.

Comedouros elevados e com bordas rasas é mais confortável para os gatos
Foto: Africa Studio | Shutterstock / Portal EdiCase

2. Mantenha o comedouro em um local fixo 

Fatores ambientais e particularidades também influenciam na alimentação. Os felinos não gostam de encostar os bigodes nos potes. Portanto, recipientes maiores ou com bordas rasas podem ser mais atrativos. Comedouros elevados facilitam a apreensão da ração e proporcionam maior conforto no momento de se alimentar. 

Também é recomendado manter um local fixo para a alimentação, longe da caixa de areia, e manter o pote limpo para evitar a proliferação de microrganismos, que podem prejudicar o bem-estar e a saúde do pet. Por isso, a dica é higienizar os comedouros logo após a alimentação.

3. Conheça o paladar do seu pet 

Conhecer as preferências do pet é fundamental para manter o apetite. No momento de escolher a ração e os alimentos úmidos dos felinos, os sabores de peixes costumam ser as primeiras escolhas. Porém, carne bovina, cordeiro e, especialmente, frango costumam fazer muito sucesso. 

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"O ideal é observar o apetite do gatinho com a ração escolhida e, caso ele não pareça tão motivado ao se alimentar ou demonstre que está menos interessado pela ração, testar um novo sabor", comenta a veterinária, lembrando que a troca deve ser gradativa para não afetar o sistema gastrointestinal do animal.

4. Invista nos petiscos

Os petiscos podem ser oferecidos aos gatos como forma de recompensa em uma brincadeira ou ao longo do dia. No mercado existem diversas opções de sabores e especificações de acordo com a idade dos felinos. Os tutores podem explorar a variedade para mudar o cardápio do animal.

5. Consulte um veterinário

Se tiver dúvidas sobre a alimentação do seu gato, consulte um profissional para orientação personalizada. Os veterinários têm conhecimento especializado sobre as necessidades nutricionais dos felinos. Assim, eles podem oferecer recomendações personalizadas com base na idade, peso, saúde e necessidades específicas do seu gato.

Além disso, um veterinário pode ajudar a identificar e tratar quaisquer problemas de saúde relacionados à alimentação, como alergias ou intolerâncias alimentares, e garantir que seu gato esteja recebendo uma dieta balanceada para uma vida longa e saudável.

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Por Josiane Fontana e Redação EdiCase

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