A família do militar Anderson Gómez Posada passa pelo luto após perdê-lo durante um ataque feito por franco-atiradores de um grupo criminoso, no Batalhão de Polícia de San Calixto, na região de Catatumbo, na Colômbia. Desde a morte do militar na última segunda-feira, 21, seu cão de estimação, Han, espera pelo seu retorno.
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Por não entender o que aconteceu com seu tutor, Han fica deitado sobre a cama de Gómez "chorando incontrolavelmente", e sem comer, segundo a família. A chefe de comunicações da Polícia Norte de Santander, Raiza López, relatou a um jornal local que o militar tinha o cão há mais de cinco anos, e que isso explica o estado emocional do animal ao perceber a ausência do tutor.
A amizade entre os dois se formou quando o subtenente garantiu que Han o acompanhasse para cada destino onde fosse transferido devido ao trabalho. Devido à sua ausência, Raiza López garantiu que o animal será entregue em breve à família do seu cuidador.
Na última segunda-feira, o subtenente trabalhava no batalhão quando foi surpreendido por franco-atiradores de um grupo ilegal, supostamente membros do Exército de Libertação Nacional (ELN).
O militar chegou a ser socorrido e foi transportado de helicóptero à cidade de Cúcuta, no norte da província de Santander, para receber atendimento médico adequado. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Foi oferecida uma recompensa de até R$ 133 mil para quem descobrisse a autoria do crime e ajudasse a identificar e capturar os envolvidos. Enquanto isso, “em coordenação com o Exército Nacional, estão sendo realizadas ações ofensivas na área para encontrar a localização e captura dos criminosos que atacaram o povoado de San Calixto”, disse a polícia.
As autoridades informaram que a vítima teve uma carreira impecável e era dedicado e empenhado. Em seu currículo, Gómez já recebeu 27 felicitações e duas condecorações pela prestação dos seus serviços na polícia.