Posso dar calmante para cachorro? Entenda os riscos para o pet

Médica veterinária Tharcilla Pereira explica os riscos e os cuidados ao ministrar calmante para cachorro

24 ago 2023 - 15h00
(atualizado às 17h11)

Dar calmante para cachorro pode ser essencial em certas situações, como em viagens, procedimentos médicos, ou para lidar com ansiedade e estresse. No entanto, como qualquer medicamento, os calmantes possuem potenciais riscos.

De acordo com a médica veterinária Tharcilla Pereira, ao ministrar o calmante para cach

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orro é importante contar com a supervisão de um profissional, pois uma dose errada pode dopar o pet e gerar graves problemas de saúde e até levar à morte. 

"Administrar medicamentos a pets, em especial calmantes, requer atenção e conhecimento específico. É crucial que, antes de tudo, o proprietário procure aconselhamento de um médico veterinário para obter a melhor orientação sobre a medicação", orienta ela. 

Quais são os riscos?

A especialista explica que dependendo do medicamento e da dosagem, o cachorro pode apresentar sonolência excessiva, desorientação, tontura, falta de coordenação e, em alguns casos, reações gastrointestinais, como vômito ou diarreia.

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Alguns cães também podem ter reações adversas, que incluem dificuldade para respirar, inchaço em partes do corpo, convulsões ou mesmo colapso. "Nesses casos, é crucial buscar assistência veterinária imediatamente", pontua Tharcilla. 

Segundo a veterinária, assim como os humanos, os cães também podem desenvolver dependência do medicamento, se administrados por longos períodos. "Isso pode resultar na necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito, o que pode aumentar o risco de overdose", alerta. 

Atenção e cuidados

Para administrar corretamente o calmante para cachorro, além de consultar o veterinário, é fundamental seguir rigorosamente as orientações do especialista em relação à dosagem e a frequência da administração. 

Além disso, é necessário realizar alguns exames para saber se o bichinho possui alguma doença pré-existente, como problemas cardíacos, para prevenir riscos à sua saúde ao utilizar o sedativo.

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"Após a administração do calmante, é vital monitorar o seu cão para observar qualquer reação adversa ou mudança de comportamento. Em caso de qualquer anormalidade, procure o veterinário imediatamente", finaliza a profissional.

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