Um grande receio de qualquer tutor é que o seu cãozinho acabe entrando em contato com qualquer substância venenosa para ele, não é mesmo? Nesse sentido, é muito importante saber os sintomas de envenenamento em cães, justamente para poder reconhecê-los se eles aparecerem no seu bichinho.
Existem várias substâncias que venenosas para os cachorros. Segundo a médica-veterinária Camila Rabelo, as mais comuns são o organofosforado ("chumbinho"), os carbamatos (utilizados como inseticida) e os dicumarínicos (raticidas). Veja a seguir quais são os principais sintomas de envenenamento em cães e quais providências você deve tomar se eles aparecerem:
Sintomas de envenenamento em cães
Os sinais de envenenamento podem ser mais ou menos fortes dependendo da quantidade e do tipo de substância ingerida pelo cão. De acordo com Camila, os mais observados são:
- Gastroenterite (vômito e diarreia);
- Sialorreia (salivação intensa);
- Fasciculação muscular (tremores);
- Convulsões.
O que fazer ao perceber os sintomas?
Segundo a especialista, a primeira ação ao perceber sintomas de envenenamento em um cão deve ser entrar em contato com um médico-veterinário. Assim, ele poderá descobrir a causa do envenenamento e iniciar o tratamento correto.
Caso não seja possível encontrar ajuda rapidamente, também é possível usar o carvão ativado para impedir que o quadro piore, de acordo com Camila. "Caso não consiga um atendimento nas primeiras horas, a indicação é administrar o carvão ativado, que você pode encontrar em farmácias veterinárias. Esse composto evita a absorção total das tóxicas no organismo. Porém, essa manobra não substitui a avaliação do médico-veterinário", explica.
Vale lembrar também que, ao contrário do que muitos podem pensar, induzir o pet ao vômito não é o mais correto caso não se saiba o causador do envenenamento. Isso porque, dependendo do tipo de substância venenosa ingerida pelo cão, o vômito pode acabar agravando o quadro ainda mais.
Agora que você já sabe mais sobre os sinais de envenenamento em cães, que tal assistir a este vídeo com mais informações sobre o assunto?
Fonte: Camila Rabelo, médica-veterinária do Hospital Dr. Hato.