Viih Tube (24) voltou a ser assunto nesta semana após a internação de seu filho caçula, Ravi. Apesar de estar amparada ao lado do marido, Eliezer (34), a situação delicada envolvendo o recém-nascido pode afetar a influenciadora digital, especialmente a sua saúde mental.
Em entrevista à Contigo!, o psicólogo Alexander Bez explica que a hospitalização de Ravi pode causar altos níveis de stress, preocupação e um sentimento de culpa em Viih Tube. O especialista diz que, quanto mais grave for a patologia, mais afetada a mãe do bebê será.
"A primeira 'extensão preocupante', essencialmente à nível inconsciente, sugerindo, por parte da mãe certa culpa, que também mina às expectativas da mãe em ser mãe", começa o médico. "Além dessas questões preocupantes para a mãe, ela também, poderá enfrentar mazelas psicológicas, revertidas através de diagnósticos de ansiedade e depressão."
Bez diz que, devido aos fatores psico-emocionais, também podem surgir alterações fisiológicas cardiovasculares e Transtornos do Humor. "Há também, a perspectiva futura (em relação à saúde física) do recém-nascido à mãe", acrescenta.
O médico ressalta que, a depender do quadro clínico do bebê, os sintomas da mãe podem ser extensos, podendo até desencadear em um estresse pós-traumático. Ele diz que, casos como esse "geram graves problemas na saúde mental da mãe" e, por isso é indicado o tratamento com profissionais.
"É o primeiro estágio delicado. Além das sessões de psicoterapia psicanalíticas, há a necessidade de entrar com a medicação ansiolítica para reduzir os efeitos na estrutura corporal da mulher e, assim, proporcionar um equilíbrio mental mais duradouro, fazendo com que ela possa interagir com mais propriedade emocional à essa desagradável situação", completa.
COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR?
O especialista também diz que, em momentos delicados como este, é fundamental que a influenciadora tenha apoio da família, porém, também é importante que todos possam aprender a lidar com os sentimentos de ansiedade da melhor forma possível.
"Situações como essas, apresentam (com razão), a primeira super tendência em ter 'o primeiro pânico coletivo-familiar'. É importante saber lidar com isso com o apoio necessário", diz. "A habilidade em controlar a ansiedade é essencial. Não deixando que esse stress possa dominar a família. Porque eles têm que estar inteiros para dar o suporte necessário e assimilar a compreensão do caso."