10 mitos e verdades sobre o protetor solar facial neste verão

Produto é indispensável na rotina de skincare, já que previne o aparecimento de sinais de envelhecimento e câncer de pele

17 dez 2023 - 06h00
Foto: Adobe Firefly

Ainda que ele seja presença obrigatória no nécessaire, o protetor ainda gera muitas dúvidas sobre como e quando usá-lo. A convite de Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios, a dermatologista Glaucia Ferreira Wedy desvenda 10 mitos e verdades sobre esse queridinho dos dias quentes. 

1. Preciso usar o protetor solar apenas em dias de sol

Mito. O protetor solar deve ser aplicado diariamente, mesmo em dias nublados e chuvosos. Isso porque, mesmo que não sejam vistos, os raios solares continuam incidindo e afetando a pele.

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2. Não preciso usar protetor solar dentro de casa

Mito. “É importante usar protetor solar em ambientes fechados, já que esses lugares têm alta luminosidade, conhecida como luz visível, um tipo de radiação que pode provocar marcas escurecidas, queimaduras e envelhecimento cutâneo”, explica a dermatologista.

3. A dose correta de protetor solar é de três dedos

Verdade. A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) recomenda que as pessoas apliquem 2 mg de protetor solar por centímetro quadrado – o equivalente a uma colher de chá, no rosto, pescoço e cabeça. “Uma regra simples para aplicar a quantidade ideal é colocar o produto linearmente nos três dedos do meio da mão”, afirma a Dra. Glaucia.

4. É essencial reaplicar o protetor no decorrer do dia

Verdade. O produto deve ser reaplicado a cada três horas no dia a dia. Porém, caso haja transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou contato com a água, como mar e piscina, a recomendação é reforçar a proteção solar a cada duas horas.

5. Quanto maior o FPS, maior a proteção

Verdade. “Estudos mostram que o índice de absorção da radiação UVB é menor se o FPS do filtro solar for maior. O tempo de duração da proteção também será maior”, assinala a dermatologista. 

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Vale lembrar que a recomendação da SBD é que o FPS seja de no mínimo 30.

6. Pele negra não precisa de protetor solar

Mito. “Apesar da pele negra possuir uma maior concentração de melanina, pigmento que dá cor à pele, ela não está imune às alterações causadas pela radiação ultravioleta no DNA das células, causando marcas escurecidas, como melasma e hipercromias pós-inflamatórias, câncer de pele, envelhecimento precoce, entre outros problemas”, alerta Glaucia.

7. Não posso espalhar muito o protetor no rosto

Mito. Segundo a especialista, o protetor solar deve ser espalhado uniformemente na pele desde que a quantidade correta seja respeitada.

8. Maquiagem e hidratante com FPS não substituem o protetor

Verdade. Esses produtos normalmente não têm alta proteção contra os raios UVA e UVB, a luz visível e os raios infravermelhos. 

“Além disso, a quantidade que as pessoas aplicam desses produtos não costuma ser suficiente para atingir a proteção adequada”, adiciona a dermatologista.

9. Protetor solar em pó não substitui o creme

Verdade. Embora essa categoria de protetor proteja contra os raios solares, não há regulamentação sobre a quantidade necessária e a eficácia. Por isso, é necessário usar um protetor líquido ou creme antes da versão em pó. Eles são, no entanto, recomendados para reaplicação ao longo do dia, porque são mais fáceis de carregar e aplicar.

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10. Não posso usar o protetor corporal no rosto

Mito. A proteção solar das duas versões é a mesma. Contudo, a pele do rosto costuma ser mais oleosa, devido ao maior número de glândulas sebáceas. 

“Os produtos faciais tendem a ter ingredientes para o controle de oleosidade, acne e de hidratação adequados a essa região. Já os protetores corporais podem ser um pouco mais oleosos”, conclui a dermatologista Glaucia Ferreira Wedy.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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