7 regras de ouro para uma mãe ser feliz enquanto envelhece

Não adianta sofrer por antecipação: conheça as regras de ouro do envelhecimento

12 mai 2023 - 11h17
Foto: Adobe Stock

Cameron Albert-Deitch, editor do portal norte-americano CNBC, começou a pensar sobre envelhecimento quando viu um amigo ter um ataque de pânico com a perspectiva de completar 30 anos.

Para ele, um editor de sucesso e muito bem resolvido com sua idade na casa dos 30, esse tipo de reação é muito estranha, pois ele garante jamais ter ficado ansioso em relação a um aniversário seu. E a razão para isso são as 7 regras de envelhecimento seguidas pela geração de sua mãe. São elas:

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  • 1. Seus 20 anos são para praticar e quase não contam;
  • 2. Seus 30 anos é quando você descobre quem você vai ser;
  • 3. Você não acelera até seus 40 anos;
  • 4. Você não ganha impulso real até seus 50 anos;
  • 5. Provavelmente você não terá alcançado suas conquistas mais significativas e que fizeram a diferença no mundo até seus 60 anos;
  • 6. Aos 70 anos, você está se reinventando;
  • 7. Você não pode ser considerado velho até ter bem mais de 80 anos. E mesmo assim, há controvérsias.

Internalizar essas diretrizes pode ajudar você a se sentir muito melhor em relação ao envelhecimento. Isso pode torná-lo mais saudável e ajudá-lo a levar uma vida mais bem-sucedida, segundo especialistas.

"Como percebemos nosso processo de envelhecimento ― como nos sentimos em relação ao envelhecimento ― é um importante determinante da saúde física, da saúde psicológica e até mesmo da longevidade", diz Yoav Bergman, psicólogo e professor de trabalho social no Ashkelon Academic College, em Israel.

Como funcionam as regras do envelhecimento?

"Eu estava nos meus 30 anos quando comecei a pensar nisso", diz Corey-Jan Albert, de Atlanta, mãe de 59 anos do editor do CNBC. "Começou porque eu estava trabalhando com alguém que estava na casa dos 20 anos e estava surtando por estar completando 25 anos. Foi aí que eu percebi que estar na casa dos 20 anos é apenas prática. Eles não contam."

Muitas pessoas passam essa década dos 20 anos tentando descobrir mais sobre suas vidas profissional, social e romântica. Mas às vezes, as coisas dão certo. Outras vezes, você confia na pessoa errada, namora a pessoa errada, aceita o emprego errado.

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“É por isso que você tem seus 30 anos. Nessa década, você pode implementar as lições que aprendeu com essas experiências positivas e negativas. Se você aprendeu o que realmente quer na vida, pode persegui-lo”, diz Cameron .

Seguindo essa lógica, você só começa a acelerar de verdade na casa de seus 40 anos. "Muitas coisas que aconteceram na minha vida foram revelações nos meus 20 anos, mas que eu realmente só pude praticar nos meus 30 anos, foi quando minha identidade inteira se encaixou", diz Corey-Jan Albert.

Como acontece com a maioria dos conceitos relacionados à idade, as fronteiras dessas divisões são imprecisas. Talvez você tenha descoberto o que quer na vida aos 28 anos, ou aos 34 anos. Cada caso é um caso

Envelhecer não é “perder” alguma coisa

Infelizmente, o envelhecimento é frequentemente visto como a perda de algo. Para os jovens, a ansiedade pelo aniversário pode significar tentar evitar uma crise de meia-idade. As pessoas nos países desenvolvidos são as mais infelizes aos 47,2 anos, de acordo com pesquisas recentes da Dartmouth College.

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"O envelhecimento é frequentemente percebido como um período em que há perdas. Não há ganhos. Mas eu acho que isso é muito impreciso", diz Yoav Bergman, que passou a última década estudando a ansiedade causada pelo envelhecimento.

Muitas vezes, aniversários podem evocar uma sensação de declínio físico ou mental, perda de conexões sociais, mudanças na aparência. Você até pode começar a temer o espectro existencial da morte se aproximando. 

“Mas se concentrar apenas nos aspectos negativos do envelhecimento pode se tornar uma profecia autorrealizável”, alerta Cameron.

Ansiedade pelo envelhecimento torna tudo pior

Em março de 2023, pesquisadores da Foundation University Islamabad, no Paquistão, descobriram que a ansiedade pelo envelhecimento leva a uma qualidade de vida pior e autoestima mais baixa.

O estudo identificou uma relação negativa entre a ansiedade pelo envelhecimento e os sinais físicos do envelhecimento. Em outras palavras, se você se sente ansioso em relação ao envelhecimento, pode estar acelerando o processo sem perceber. Sua pressão arterial pode subir, as rugas em sua testa podem se aprofundar.

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“A ansiedade em relação ao envelhecimento também está associada ao aumento da solidão e dos sintomas depressivos. Em jovens, pode até mesmo fomentar preconceitos etários contra pessoas mais velhas ― o que pode ser problemático quando você mesmo ficar velho”, observa Bergman.

Os aniversários de “datas arredonadas” (30, 40, 50, 60...) tendem a nos fazer pensar no que realizamos e para onde estamos indo. “É difícil focar nos aspectos positivos do envelhecimento quando você não sabe quais são eles. Compilar uma lista mental pode ser avassalador. Mas isso pode ajudar a empurrá-lo para viver a vida que você deseja”, aconselha Cameron.

Esqueça o ditado de que a idade é apenas um número. "Às vezes, esses números são significativos. É apenas uma questão de torná-los significativos de maneiras positivas", finaliza Corey-Jan Albert.

Fonte: CNBC Make It

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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