A beleza das frutas mais exóticas do mundo

26 ago 2015 - 18h26

Soren Nielsen e Victoria Rivera são dois artistas visuais que moram em Nova York e viajaram o mundo em busca de frutas exóticas para fotografá-las onde as encontrassem.

O tomate-japonês é usado para preparar sucos. Tem uma acidez igual a do tomate comum, mas é doce. Algo "entre um kiwi e um tomate", diz Victoria Rivera.
O tomate-japonês é usado para preparar sucos. Tem uma acidez igual a do tomate comum, mas é doce. Algo "entre um kiwi e um tomate", diz Victoria Rivera.
Foto: Soren Nielsen e Victoria Rivera

O projeto se chama "Found Fruit" (Frutas encontradas, em tradução livre) e inclui fotos de cada fruta como ela é por fora e por dentro, ao ser partida pela metade.

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O trabalho começou na Colômbia, país natal de Victoria, onde a busca constante por novas frutas e o prazer de encontrá-las se tornou uma obsessão. Agora, ela faz questão de documentar a beleza do que encontra.

Acima, é possível ver o tomate-japonês ou tomate-arbóreo, típico da região andina da Colômbia e de outros países sul-americanos – ainda que seja cultivado também na Índia, na Nova Zelândia, na África do Sul e na Califórnia –, também conhecido como tamarilho.

Nielsen e Rivera expandiram o projeto com viagens para o sudeste asiático – para países como Tailândia, Vietnã, Mianmar, Laos e Indonésia. O plano é continuar fazendo viagens e ampliar o acervo fotográfico conforme eles forem achando mais frutas exóticas ao redor do mundo.

Por enquanto, aqui está uma amostra:

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A Buah naga também é conhecida como a "fruta do dragão". "É um verdadeiro requinte", disse Victoria Rivera. A Buah naga é da mesma família da pitaia, encontrada na Colômbia, igualmente doce e com um interior de seda e uma explosão de cores. "Encontramos essa fruta na loucura de um mercado matutino na Indonésia."

Também é chamada fruta do dragão – e também uma variação da pitaia – a fruta Thanh Long foi encontrada no Vietnã. Com alto teor de antioxidantes, é recomendada para melhorar o metabolismo. "Encontramos essa nas ruas de Hanói, onde os vendedores têm de tudo, de peixe fresco até frutas exóticas."

"O mangostão é nossa fruta favorita", confessa Victoria. "É uma fruta rara e muito boa, que há em abundância na Indonésia, que é sua origem." A polpa branca é bem doce com uma leve acidez e traz poderosos benefícios para a saúde. No Brasil, a fruta é produzida na Bahia e no Pará.

A Chom chom, também chamada de rambutã, é equivalente à lichia. É frequentemente usada para sobremesas. "Nós a encontramos no mercado em uma manhã nublada no Vietnã."

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A fruta-do-conde, como a conhecemos no Brasil, é chamada de Srimatikiya na Indonésia. Segundo Victoria Rivera, esta foi comprada de velhinho que carregava uma cesta cheia de frutas-do-conde de suave e sedosa textura em uma praia do país.

A granadilha – fruta semelhante ao maracujá – tem uma casca dura que pode ser aberta como a casca do ovo para chegar a sua polpa gelatinosa, doce e ácida. As sementes também são comestíveis. É uma das favoritas na América Latina.

A Salak é chamada também de 'fruta da serpente' no Mianmar, por sua casca áspera que se assemelha à pele do réptil. "Chamou a nossa atenção imediatamente quando a vimos nas ruínas de Bagan, em Mianmar."

Qua gac o fruta gac é se parece a uma abóbora com espinhos, mas ao cortá-la, revela-se uma surpresa. "Vagens vermelhas e aveludadas que eram bastante amargas nos mancharam a pele de vermelho", diz Rivera.

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Lulo é uma das frutas preferidas dos colombianos. Tem uma casca alaranjada e uma textura parecida com couro. Por dentro, parece um tomate verde. É encontrado na maioria dos mercados colombianos, onde oferecem a fruta para fazer um delicioso e refrescante suco.

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