Alergia ao frio? Saiba o que é, veja os sintomas e como tratar

Reação alérgica é mais comum no inverno e pode causar urticária na pele, principalmente nas mãos e no rosto.

10 jul 2023 - 16h46
(atualizado em 20/4/2024 às 01h16)
Imagem meramente ilustrativa de uma pessoa coçando o braço
Imagem meramente ilustrativa de uma pessoa coçando o braço
Foto: Tylim / iStock

É incomum, mas não é raro: estima-se que 1% a 3% da população brasileira sofra com alergia ao frio. O problema de saúde, que se manifesta com o surgimento de bolhas, vermelhidão e outras alterações na pele, costuma ser mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, tornando as estações ainda mais difíceis para quem sofre com a condição.

Com a chegada do outono e as primeiras frentes frias do ano de 2024, vale ficar atento para prevenir e tratar a condição. Há ainda a previsão de queda nas temperaturas no segundo semestre do ano após muito calor nos primeiros meses.

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Uma nota técnica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) diz que há 55% de probabilidade da formação do La Niña a partir de julho. Provocada pelo resfriamento do Oceano Pacífico Tropical, a La Niña é o oposto do El Niño e deve refrescar grande parte do Brasil e do mundo.

O que é a alergia ao frio?

Alérgicos costumam sofrer mais no outono e também nas baixas temperaturas
Foto: Doucefleur/iStock

Também conhecida como urticária ao frio, essa condição se expressa quando a pele reage de forma alérgica. São casos em que o contato com o frio desencadeia uma resposta imunológica no organismo, por isso é descrita como urticária física.

Sintomas da alergia ao frio:

Os sintomas da alergia ao frio podem variar de acordo com a gravidade da doença. Confira os mais comuns:

  • Sintomas em casos leves: erupção cutânea na área exposta ao frio, as urticárias; coceira intensa; vermelhidão ou inchaço; bolhas ou lesões.
  • Sintomas em casos graves: dor de cabeça; fadiga; náuseas; dificuldade respiratória.
As alergias de pele geralmente são tratadas com bastante hidratação e pomadas com corticóides
Foto: Marina Vol/iStock

Fatores de risco e causas:

De acordo com o dermatologista, não há fatores de risco específicos conhecidos que tornam as pessoas mais ou menos suscetíveis à alergia ao frio. Mas ele pondera que a condição é mais comum em crianças e adultos jovens.

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Diagnóstico e prevenção

Para evitar a doença, algumas medidas de proteção são recomendadas. Elas incluem manter o corpo aquecido com camadas de roupas; cobrir as partes expostas com acessórios como luvas, cachecóis e gorros; evitar exposição prolongada ao frio extremo; utilizar cremes ou loções hidratantes para ajudar a proteger a pele. Mas, se ainda assim os sintomas surgirem, procure um médico.

Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Lucas Miranda explica que o diagnóstico é baseado nos sintomas relatados pelo paciente, seu histórico médico e exame físico. Para confirmar a condição, o especialista também pode realizar testes específicos, a exemplo do teste do gelo.

Imagem meramente ilustrativa de uma mulher passando produto na mão
Foto: Dragana991 / iStock

Como tratar a alergia ao frio?

"O tratamento é individualizado e deve ser verificado junto a um dermatologista de confiança", frisa Miranda. O médico adianta que o atendimento pode incluir o uso de medicamentos, como anti-histamínicos, corticosteroides tópicos e, em casos mais graves, epinefrina.

"Além disso, medidas preventivas, como evitar exposição excessiva ao frio são importantes para controlar os sintomas", acrescenta.

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Estilo de vida e dicas para lidar com a alergia ao frio

Outros cuidados para proteger a pele - válidos até para quem não sofre com alergia ao frio - são evitar banhos quentes e longos e usar protetor solar mesmo nos dias sem sol. A primeira medida visa conter o ressecamento da pele. Já a segunda é necessária porque os raios ultravioletas ainda podem afetar a pele mesmo nos dias dias cinzas.

No geral, a prevenção e os hábitos de cuidados com o corpo no inverno são úteis para toda a população. Se surgirem sintomas, procure atendimento profissional e especializado. Um médico poderá encaminhar o melhor tratamento e a forma de evitar novas ocorrências.

Fonte: Redação Terra Você
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