Na tarde desta terça-feira, 21, antes da primeira eliminação do BBB 25, Arleane, Marcelo e Edilberto analisaram o comportamento do ex-ginasta Diego Hypolito. Os participantes apontaram que ele seria muito emocional e que isso estaria interferindo em sua trajetória no jogo.
Arleane chegou a afirmar que Diego apresenta sinais de "mania de perseguição", indicando que ele tende a interpretar situações cotidianas como ataques pessoais.
"Um simples olhar pode parecer algo ruim se for direcionado para ele (...) Tem um nome para isso. É perseguição, é mania de perseguição que ele tem", comentou.
O que é o transtorno de personalidade paranoide?
As características descritas por Arleane levantam a discussão sobre o transtorno de personalidade paranoide, conhecido popularmente como "mania de perseguição". Pacientes com essa condição costumam desconfiar de forma persistente das intenções dos outros, acreditando que podem ser explorados, enganados ou prejudicados a qualquer momento.
Mesmo diante de evidências mínimas ou inexistentes, esses indivíduos mantêm suas suspeitas, interpretando ações benignas como ameaças ocultas. Por exemplo, uma oferta de ajuda pode ser vista como uma insinuação de incapacidade, e críticas ou respostas negativas reforçam suas desconfianças iniciais.
Além disso, pessoas com esse transtorno costumam ter dificuldade em perdoar supostas ofensas, reagem com irritação ou contra-ataques e relutam em desenvolver relações íntimas por temerem que informações pessoais possam ser usadas contra elas.
Diagnóstico e tratamento
De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5-TR), o diagnóstico de transtorno de personalidade paranoide exige a presença de desconfiança e suspeita persistentes desde o início da idade adulta, acompanhadas por pelo menos quatro critérios específicos, como suspeitas injustificadas, rancores prolongados ou interpretações distorcidas de eventos cotidianos.
Embora nenhum tratamento específico tenha demonstrado eficácia total para esse transtorno, abordagens como terapia cognitivo-comportamental podem ajudar a aliviar os sintomas. Em alguns casos, medicamentos, como antipsicóticos atípicos ou antidepressivos, podem ser prescritos para tratar sintomas associados, como ansiedade.
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