Muita gente acredita que bebidas mais adocicadas, como coquetéis ou drinques com misturas alcoólicas, têm um potencial maior de causar embriaguez e, como consequência, mais ressaca no dia seguinte. Mas a verdade é que cada bebida possui uma quantidade específica de álcool e o que importa, quando se trata de ficar mais ou menos bêbado, é a quantidade total consumida.
A questão é que uma bebida alcoólica mais doce, como aquelas que contêm energético, refrigerantes, sucos ou açúcar, por exemplo, faz com que o gosto do álcool fique mascarado. No final das contas, isso pode fazer com que a pessoa acabe bebendo mais do que ela planejava.
Destilado ou fermentado?
Assim como o sabor, o tipo de bebida alcoólica, ou seja, sua forma de produção, também pode fazer as pessoas tirarem conclusões precipitadas. Assim, não é porque se trata de destilado ou de fermentado que uma dose de bebida é mais forte do que a outra. De novo, o que vale é o teor de álcool presente em cada uma.
De modo geral, uma latinha de cerveja, com mais ou menos 330 ml, equivale a uma taça pequena de vinho, de aproximadamente 100 ml. E ambos equivalem a uma dose de destilado de aproximadamente 30 ml, como vodca ou uísque. Essas três doses de bebidas diferentes contêm cerca de 10 g de álcool. Mas é preciso ficar atento aos rótulos: alguns fermentados podem ter um teor alcoólico mais alto que o dos vinhos mais comuns, por exemplo.
Sempre coma antes de beber!
Se seu estômago estiver cheio, a absorção de álcool acaba acontecendo de uma maneira mais lenta e, portanto, o impacto da bebida no organismo vai se distribuir de uma maneira mais homogênea. Já se o estômago estiver vazio, o álcool é absorvido mais rapidamente, o que pode deixar o usuário embriagado em pouco tempo.
Outra dica importante é alternar o consumo de bebida alcoólica com água ou outras bebidas sem álcool. Além de evitar exageros, isso evita a desidratação, um fator que pode agravar o mal-estar no dia seguinte.