BQ.1 e XBB: o que se sabe sobre novas variantes do coronavírus

Variantes se mostraram resistentes às vacinas e à proteção conferida por infecções anteriores. Entenda o atual panorama da pandemia de coronavírus

2 nov 2022 - 17h04
BQ.1 e XBB: o que se sabe sobre novas variantes do coronavírus
BQ.1 e XBB: o que se sabe sobre novas variantes do coronavírus
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido anunciou, na última sexta-feira (28/10), que está monitorando duas novas variantes do coronavírus no país. A BQ.1 e XBB surgiram a partir da Ômicron, e ainda não fazem parte da classe "variantes de preocupação". No entanto, elas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade serem resistentes à proteção das vacinas ou de infecções prévias.

O país já registrou mais de 700 casos de contaminação provocados pela BQ.1, mas ainda não há informações sobre seu potencial de transmissão ou letalidade. Já a XBB, por sua vez, é uma variante surgida de duas sublinhagens da Ômicron. Ela ganhou o nome de "variante pesadelo", pois porque está associada a uma recente onda de novos casos em Cingapura. No Reino Unido, foram sequenciadas 18 amostras compatíveis com a XBB.

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Vacinação

Mesmo que as variantes se mostrem resistentes à imunidade provocada pelas vacinas, a vacinação ainda é a melhor estratégia para evitar a Covid-19, destacou a diretora de Infecções Clínicas e Emergentes da agência de saúde britânica, Meera Chand. Ela também afirma que o surgimento das duas novas variantes não deve gerar temor na população.

"Não é inesperado surgirem novas variantes do Sars-CoV-2. Nem a BQ.1 e nem a XBB foram designadas como variantes de preocupação. Estamos monitorando a situação de perto, como sempre. Continua sendo muito importante que as pessoas tomem todas as doses para as quais são elegíveis o mais rápido possível", afirmou a especialista.

Situação da pandemia

Em 14/9, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o mundo nunca esteve em melhor posição para acabar com a pandemia. "Ainda não chegamos lá. Mas o fim está à vista", afirmou em entrevista coletiva realizada em Genebra, na Suíça.

No entanto, os casos de contaminação pelo coronavírus seguem em alta em algumas regiões do mundo, como no Brasil. O país registrou 3.883 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 34.828.749 de infectados desde o começo da pandemia, aponta a organização Coronavírus Brasil.

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O país também registrou 50 mortes por Covid-19, elevando o total de vidas perdidas para 688.205. Já a média móvel foi de 70 óbitos. O número registrado é 37% maior que cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de alta.

Em contrapartida, a vacinação também avança no país. Em todo o Brasil, 182.069.560 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 84,75% da população brasileira.

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